Aqui no blog do Cidadania4u já comentamos vastamente sobre as oportunidades de casas e auxílios que a Itália tem dado para os que optam por viver em pequenas cidades do país. O ponto é que, estes programas não necessariamente têm recebido tantas propostas, e centenas de pequenas cidades estão prestes a desaparecer.
Existe uma grande tendência de emigração de jovens que acomete a Itália. Atingindo principalmente as cidades muito turísticas, como Veneza e Florença, e os interiores menos desenvolvidos, essa tendência acaba por prejudicar o futuro e a sustentabilidade dessas cidades.
Para combater isso, como já falamos aqui no blog anteriormente, o governo oferece desde casas gratuitas, até mesmo um auxílio de 1000 euros por bebê tido pela família nessas cidades.
UMA EMIGRAÇÃO QUE AFETA TODOS OS PONTOS
Por um tempo, essa emigração causava uma preocupação leve, mas não tão urgente. Hoje, esse fenômeno tem afetado até mesmo o funcionamento dos serviços públicos nas pequenas cidades. Devido à migração de médicos, em junho de 2019, houve um alerta para a falta de pessoal em hospitais públicos na região de Molise.
A mesma região acaba sofrendo com uma série de outras questões – como a negligência governamental, já que a rodovia E45, que nasce na Noruega e atravessa a Itália de norte a sul, esquiva apenas de Molise, por alguns quilômetros, privando a região de qualquer crescimento.
E o caso de Molise não é o único. Números estatais afirmam que dos quase 8000 municípios que existem na Itália, 44% destes possuem menos de 2.000 habitantes. Destas, ¼ possui menos de 500 pessoas. 137 das mesmas possuem menos de 150 habitantes.
O COLAPSO DA POPULAÇÃO LOCAL
Afetando principalmente áreas montanhosas e históricas, a emigração faz com que a idade média dos residentes das cidades italianas aumente consideravelmente. Algumas localidades que costumavam abrigar uma população de 39,5 anos em média, hoje possuem uma população de 46,9 anos.
Cada vez mais dependente de recursos públicos, essas cidades acabam por exigir muito dos cofres públicos para continuarem existindo, já que a população economicamente ativa é bem reduzida, e não contribui tanto para o recolhimento de impostos.
O FENÔMENO DAS CIDADES DESAPARECIDAS
Por fim, a Itália ainda possui o fenômeno das “Cidades desaparecidas”, que acabam sendo abandonadas depois de desastres naturais, por exemplo. Quer sejam os desastres que trazem imensa poluição e destruição à cidade, acidentes industriais ou outros pontos – tudo isso pode fazer com que a população simplesmente abandone as cidades, e estas, se percam no tempo.
Estima-se que 25% das pequenas cidades que existiam na Itália há 30 anos foram completamente abandonadas, e hoje, fazem parte da cota de “Cidades Desaparecidas”.
O problema é complexo principalmente porque, ainda que ofereçam casas a um euro, invistam em remuneração para os que se mudam para esses pequenos centros e assim por diante – não existe uma população na Itália que esteja interessada em ocupar essas cidades.
A ITÁLIA QUER SE VÊ REPOPULADA PELOS DESCENDENTES
Como a movimentação da população que vive na Itália não tem dado certo, o colapso tem procurado corrigir o déficit populacional convidando pessoas de origem extra-europeia. Hoje, muitos dos compradores são descendentes de italianos que nasceram em outros países.
Por amarem as belezas da Itália, admirarem a infraestrutura, os bons hospitais e os serviços eficientes que o país oferece, esses descendentes têm emigrado para a Itália, em busca de uma melhor qualidade de vida. Esse fenômeno foi descoberto por Andrea Ungari, professora de História Contemporânea da Universidade Luiss de Roma.
Hoje, a Itália já separou um fundo especial de 400.000 milhões de euros para a manutenção dos programas que visam manter a população dessas pequenas aldeias e cidadezinhas, jovem e atuante no mercado.
APROVEITE ESSA OPORTUNIDADE
Se você é descendente de italianos, e tem procurado oportunidades para mudar de vida, e acessar os direitos que lhe são devidos desde o nascimento – não perca tempo e comece agora mesmo o processo de reconhecimento da sua cidadania italiana.
Fale com um de nossos especialistas aqui na Cidadania4u e entenda melhor como a nossa equipe pode te ajudar. Somos dotados de vasta experiência no mercado, e podemos, de certo, te assessorar em seu caso!
Manda um e-mail para o contato@cidadania4u.com.br e explica pra gente um pouco de sua história! Vamos adorar conhecer um pouco mais de você e de sua família!
Um grandíssimo abraço e nos falamos em breve! Até mais 😀
Sou descendente de Italianos, me interesso muito pela cidadania Italiana, mas nunca consegui.
Olá, Gisele!
Vamos conversar? Somos especialistas no assunto e queremos conhecer o seu caso para tentar te ajudar a conquistar esse sonho.
Olá, bom dia!! Meu nome é Jhoseph Iavecchia e gostaria de tirar algumas dúvidas quanto a obtenção da cidadania italiana.
Moro no Rio de Janeiro (Brasil) e recentemente consegui os registros do meu tataravô italiano e todos os demais registros da minha linha de descendência. Porém, eu fui registrado pelo meu pai (descendente italiano), em 2008, com 22 anos.
Dessa forma, gostaria de verificar a possibilidade de tirar algumas dúvidas sobre o processo. Meu pai ainda é vivo e ainda nao tem a cidadania italiana. Minha duvida é se mesmo tendo passado o período de 1 ano da cidadania por eleição, não há nenhum trâmite legal na Itália que permita a obtenção da minha cidadania? Realmente perdi o direito à 12 anos atrás? Mesmo meu pai não tendo tirado a cidadania dele até o momento. Desde já agradeço o retorno e fico no aguardo.
Olá, Jhoseph!
Tudo indica que você pode sim fazer o processo. Inclusive seu pai pode fazer primeiro pelo processo de cidadania por descendência e depois você faz pelo processo de filhos diretos, que é mais rápido e o investimento é menor. Vamos entrar em contato com você via email para entendermos melhor o seu caso.
Gostaria de me mudar do Brasil para o vêneto, de onde vieram meus bisavós e avô, ou seja, Loreggia, Padova. Já possuo a cidadania e passaporte italiano, pois morei em Squivenoglia, Mantova em 2008. Mas tenho um pouco de receio com relação a minha idade, pois tenho 46 e minha esposa 44. Mas como sou formado na área de TI com pôs graduação em gestão de projetos pela FGV, além de formação técnica em telecomunicações,eletrônica e agropecuária, quem sabe não tenho algum diferencial apesar da idade? Mas…é isso…