A questão envolve o reconhecimento automático de cidadania para descendentes distantes dos ascendentes italianos e sem vínculo cultural ou linguístico com a Itália.
O pedido de cidadania movido por 12 brasileiros que buscam o reconhecimento com base em um ancestral nascido em 1876 é o estopim para a discursão nos tribunais da Itália.
A Corte de Bolonha, onde corre o pedido de cidadania dos 12 brasileiros, questiona a validade da legislação vigente, que permite o reconhecimento da cidadania de forma ilimitada, sem considerar o vínculo cultural ou a residência na Itália.
Já os advogados do requerentes observam que o governo italiano não se posicionou formalmente na ação, o que sugere uma possível falta de interesse em manter ou revisar a norma atual sobre a cidadania.
O futuro da cidadania italiana por ius sanguinis está em jogo. Em junho de 2025, a Corte decidirá se a norma será revista ou mantida, impactando milhares de descendentes no mundo inteiro.