Buscar a cidadania italiana ainda vale a pena em 2025? Essa é uma dúvida que milhões de descendentes de italianos no Brasil e em outros países da América do Sul têm feito, especialmente depois das recentes mudanças nas leis de nacionalidade da Itália. 

O país aprovou o Decreto-Lei 36/2025 e a Lei 72/2025, que alteraram regras importantes no reconhecimento da dupla cidadania. 

Ao mesmo tempo, a Corte Constitucional publicou a Sentença nº 142/2025, reafirmando que o direito de sangue (ius sanguinis) continua sendo uma base fundamental da identidade italiana.

Essa mistura de novas regras, decisões judiciais e aumento de custos gerou dúvidas, mas também reforçou a importância de se informar antes de iniciar o processo.

Hoje ele não é tão simples quanto era no passado, mas continua sendo um dos investimentos mais valiosos que uma família pode fazer. 

Sendo assim, a leitura de hoje é atual, cheia de detalhes, e pode definir o futuro de você e da sua família. Vamos lá?

Vale a pena tirar a cidadania italiana em 2025?

Conteúdo

Sim, ainda vale a pena tirar a cidadania italiana em 2025! 

Mesmo que você tenha ouvido falar sobre o Decreto-Lei 36/2025 e a Lei 74/2025, que mudaram algumas regras, o reconhecimento da cidadania por descendência continua sendo um direito garantido pela Constituição italiana e reforçado pela jurisprudência recente da Corte Constitucional. 

O processo continua sendo possível e vantajoso, ainda que agora seja preciso enfrentar um pouco mais de burocracia.

O que mudou nos últimos anos com relação à cidadania italiana

Boa pergunta! Até o ano de 2024, o sistema era relativamente estável. Bastava comprovar a descendência por meio de certidões e documentos originais, e o governo italiano não colocava limite de gerações. 

Isso tudo era respaldado pela regra do ius sanguinis (direito de sangue), que garantia que qualquer descendente tivesse o direito de ser reconhecido como cidadão italiano.

Isso significava que filhos, netos, bisnetos e até trinetos tinham a mesma chance, desde que conseguissem reunir a documentação que comprovasse a linha de descendência.

No entanto, em março de 2025, o Decreto-Lei 36/2025 foi publicado, em caráter temporário, e trouxe alguns requisitos, como: 

  1. pelo menos um dos ascendentes diretos, pai ou avô, é obrigado a ter nascido na Itália; ou 
  2. vivido no país por pelo menos dois anos antes do nascimento do filho.

Além disso, o decreto incluiu a exigência de vínculo efetivo com a Itália, o que levantou discussões sobre a subjetividade desse critério. 

Como se não fosse suficiente, o texto estabeleceu um corte temporal: quem protocolou o processo até 27 de março de 2025 segue pelas regras antigas, enquanto os demais precisam se adaptar às novas regras.

Quer saber mais sobre esse decreto? Leia nosso guia completo do Decreto-lei de 28 de março de 2025.

Como a legislação italiana atual pode impactar o processo

Com a entrada em vigor do Decreto-Lei 36/2025 e da Lei 72/2025, o processo de cidadania italiana deixou de ser um direito praticamente automático para todos os descendentes e passou a depender de critérios mais rígidos. 

Antes, como sabemos, bastava reunir certidões que comprovassem a descendência, independentemente de quantas gerações separavam o requerente do antepassado italiano.

Agora, a nova legislação pede que exista uma ligação mais direta e recente com a Itália.

Isso significa que o reconhecimento continua sendo possível, mas as portas não estão tão abertas quanto antes.

Hoje, é necessário comprovar que o pai ou o avô nasceu na Itália ou que o pai viveu legalmente no país por pelo menos dois anos antes do nascimento, o que acabou por prejudicar aqueles com parentes italianos mais distantes.

O impacto é grande porque muitas famílias tiveram que rever completamente suas estratégias. Algumas já estavam reunindo documentos, outras aguardavam agendamento no consulado, mas, com as mudanças, viram o sonho da dupla cidadania italiana ficar mais distante. 

De acordo com análises de especialistas, o novo texto legal foi criado para tentar conter a avalanche de pedidos de descendentes fora da Itália, vindos principalmente do Brasil e da Argentina. 

Isso explica por que, além da mudança nos critérios, o governo também aumentou as taxas para emissão, tornando o processo mais caro, como destacou a reportagem do UOL em maio de 2025.

A visão do Judiciário italiano

Enquanto o Parlamento italiano aprovava novas regras que limitam o direito de sangue, o Judiciário assumiu um papel central no debate sobre a cidadania. 

Em julho de 2025, a Corte Constitucional da Itália publicou a Sentença nº 142/2025, que rapidamente se tornou um marco para todos os descendentes de italianos. 

A decisão reafirmou que a cidadania italiana por descendência não pode ser limitada por gerações e que todo descendente de italiano nasce italiano, mesmo que more em outro país e mesmo que já tenham se passado muitos anos desde a emigração do antepassado.

Essa interpretação vai na contramão das restrições estabelecidas pelo Decreto 36/2025 e pela Lei 72/2025, que passaram a exigir vínculos mais próximos e recentes com a Itália. 

Para a Corte Constitucional, a essência da nacionalidade italiana está no ius sanguinis, ou seja, no direito transmitido pelo sangue, e não em critérios como residência do pai ou do avô no território italiano. 

Com isso, o Judiciário sinalizou que o reconhecimento da cidadania é um direito constitucional e não pode ser esvaziado por normas ordinárias.

É importante ressaltar que a decisão não derrubou imediatamente as mudanças da lei. Hoje, os processos ainda seguem as exigências do novo texto, mas a sentença abriu espaço para questionamentos jurídicos. 

Para os descendentes, a mensagem da Corte Constitucional é clara: apesar das restrições recentes, o direito à cidadania italiana segue sendo protegido no mais alto nível da Justiça italiana.

A mensagem mantém viva a esperança de que as portas que o governo tentou estreitar possam voltar a se abrir, garantindo que a cidadania italiana por descendência, seja para filhos, netos ou bisnetos, continue a ser reconhecida como um direito de origem e não como um privilégio.

Quais os benefícios de ter cidadania italiana?

Mesmo que 2025 tenha sido marcado por novas regras e discussões jurídicas, não dá para esquecer por que tantas pessoas ainda correm atrás do reconhecimento da dupla cidadania italiana, não é?

Bem, ter a cidadania italiana significa ter alguns benefícios, como poder morar e trabalhar legalmente nos países da União Europeia, sem precisar de vistos ou permissões especiais, o que para muitos brasileiros é um salto de qualidade de vida e oportunidades de trabalho.

Além disso, a cidadania abre as portas para o acesso à saúde, à educação e a diversos serviços públicos europeus, muitas vezes gratuitos e de altíssimo padrão. 

Leia também: Benefícios e vantagens da cidadania italiana: saiba quais são

Outro ponto muito interessante é que o direito é transmitido de forma hereditária. Ou seja, ao conquistar o reconhecimento, você garante também a transmissão da cidadania para seus filhos e netos!

E claro, não dá para deixar de lado um dos maiores símbolos da dupla cidadania italiana: o passaporte italiano, um dos mais fortes do mundo.

Com ele, a mobilidade internacional se torna muito maior, já que é possível entrar em quase 190 países sem necessidade de visto. 

Já está bom ou ainda quer mais? Pois veja o próximo parágrafo e entenda se vale a pena, financeiramente, tirar a cidadania italiana.

Vale a pena financeiramente tirar a cidadania italiana?

Sim, vale a pena financeiramente tirar a cidadania italiana. Essa não é uma resposta que depende de muitos “ses” ou de cenários específicos: o reconhecimento traz vantagens econômicas e sociais que superam, com folga, os custos e a burocracia envolvidos no processo.

Mesmo com as mudanças de 2025, que tornaram o caminho mais restritivo e mais caro, o retorno que a cidadania oferece ao longo da vida continua sendo muito maior do que o investimento inicial.

O problema é saber se você está disposto a fazer o seu requerimento hoje, seja aqui no Brasil ou na Itália. Vamos descobrir a diferença de custos nos dois países; continue a leitura.

Comparação de custos: Brasil vs. Itália

Quem deu entrada no Brasil via consulado normalmente gastou menos, já que o processo exigia basicamente a reunião dos documentos, traduções juramentadas, apostilamento e taxas consulares. 

O grande problema era o tempo de espera, que ultrapassava dez anos em alguns consulados. Ou seja, era um caminho mais barato, mas que exige paciência e resiliência.

Já quem opta por iniciar o processo diretamente na Itália enfrenta despesas maiores logo de início, como passagem aérea, moradia, regularização de residência e, em muitos casos, contratação de assessoria ou advogado. 

No entanto, o processo tende a ser muito mais rápido, podendo ser concluído em até dois anos. Para quem tem urgência ou já planeja morar no país, essa alternativa pode ser muito mais vantajosa.

O que realmente deve pesar na sua escolha não é apenas o custo imediato, mas o retorno que a cidadania traz. Quer melhores oportunidades de trabalho? Viver no país? Ou pensa na cidadania como uma chance de maiores possibilidades para seus filhos? Tudo vai depender do seu objetivo final.

Saiba mais por aqui: Tem como tirar Cidadania Italiana no Brasil? Entenda tudo sobre o tema!

Cidadania como investimento patrimonial e familiar

A cidadania italiana não deve ser vista apenas como um documento que facilita a entrada em outro país, mas sim como um verdadeiro investimento patrimonial e familiar. 

Diferente de um imóvel ou de uma aplicação financeira, esse é um patrimônio que não se deprecia, não sofre com crises econômicas e não pode ser perdido por oscilações de mercado. 

Isso significa que ao conquistar o reconhecimento você não está apenas ampliando suas próprias oportunidades, mas está criando um legado para as próximas gerações. Seus filhos, netos e bisnetos nascem já com todos os direitos de cidadãos italianos e europeus, podendo morar, estudar e trabalhar legalmente em qualquer país da União Europeia.

Agora, do ponto de vista patrimonial, a cidadania abre ainda portas importantes. Ela permite acesso mais fácil à compra de imóveis em países da União Europeia, facilita a abertura de empresas e negócios dentro do bloco e oferece uma rede de segurança jurídica que muitas vezes é mais sólida que a realidade brasileira. 

Se você faz parte dessas famílias que pensam a longo prazo, isso significa poder diversificar patrimônios e criar pontos de apoio fora do Brasil, garantindo proteção em momentos de crise (já pensou se o tarifaço realmente valesse?).

Cidadania e oportunidades de trabalho com salário europeu

Ter a cidadania italiana significa poder competir em igualdade de condições no mercado de trabalho europeu. Esse é um dos pontos que mais justificam o esforço de quem se pergunta se a cidadania italiana vale a pena financeiramente, pois a diferença entre as oportunidades no Brasil e na União Europeia é enorme.

Com o passaporte italiano em mãos, você tem acesso livre ao mercado de trabalho não só na Itália, mas em todos os países da União Europeia. Isso elimina a necessidade de vistos de trabalho, que muitas vezes são caros, burocráticos e difíceis de obter.

Essa liberdade permite que você busque vagas em áreas de maior valorização profissional, em países que oferecem melhores salários e condições de vida.

Na Itália, os salários médios já são significativamente maiores do que no Brasil, mas o impacto pode ser ainda mais expressivo em países como Alemanha, Irlanda, Holanda e Luxemburgo, onde há forte demanda por mão de obra qualificada.

Outro ponto importante é que a cidadania não abre portas apenas para empregos formais. Muitos empreendedores brasileiros aproveitam a chance para abrir empresas dentro da União Europeia, pois lá eles encontram menos barreiras legais e um ambiente de negócios mais estável.

Impacto na aposentadoria, heranças e impostos 

Quando falamos de aposentadoria os europeus são referência. Os regimes de previdência da União Europeia, de modo geral, oferecem mais estabilidade e mais benefícios do que o brasileiro. 

Isso quer dizer que um cidadão italiano pode planejar uma aposentadoria com mais tranquilidade, usufruindo de sistemas de saúde pública de alta qualidade e de políticas sociais que garantem maior dignidade na terceira idade. 

Além disso, acordos internacionais entre os países da UE permitem que o tempo de contribuição em diferentes nações seja somado, aumentando as possibilidades de completar os requisitos para aposentadoria.

Acesse também: Você sabe qual é o custo de vida na Itália e quais as principais despesas? 

Na questão de heranças, a dupla cidadania europeia pode facilitar a transmissão de bens, reduzindo burocracias e garantindo mais segurança jurídica para os herdeiros. 

Por último, no campo tributário, os impactos variam de acordo com o país de residência, mas em muitos casos o cidadão europeu pode usufruir de regimes fiscais mais favoráveis, especialmente no que diz respeito a heranças e investimentos. 

Lembre-se: isso não significa que todos pagarão menos impostos, mas sim que a cidadania italiana abre o acesso a tratados internacionais e sistemas fiscais diferenciados que podem representar economia e maior eficiência na gestão de bens.

Vale a pena tirar a cidadania italiana mesmo sem querer morar fora?

Sim, a cidadania italiana continua compensando mesmo para quem pretende viver no Brasil. Isso porque o documento não é apenas um passaporte para morar no exterior, mas também uma forma de ampliar direitos, garantir mobilidade internacional e deixar um legado para sua família.

Vamos conferir o porquê disso acontecer e quais as vantagens de ser um cidadão italiano? Continue a leitura.

Vantagens de mobilidade internacional (sem visto)

Uma das maiores vantagens de ter a cidadania italiana, mesmo para quem decide continuar vivendo no Brasil, é a mobilidade internacional. 

O passaporte italiano está entre os mais fortes do mundo, permitindo a entrada sem visto em quase 190 países. Isso significa que, com ele, as viagens ficam muito mais simples e práticas, seja para turismo ou negócios.

Quem já tentou tirar um visto para os Estados Unidos, para o Canadá ou para a Austrália sabe o quanto o processo pode ser caro, demorado e estressante. Com o passaporte italiano, essa etapa simplesmente deixa de existir. 

A mesma facilidade vale para a Europa, já que cidadãos italianos podem circular livremente entre os países do Espaço Schengen, morando, estudando e trabalhando sem barreiras.

Cidadania como legado familiar e reconhecimento histórico

Ao longo deste artigo, nós vimos que a cidadania italiana não é apenas um passaporte europeu ou um acesso facilitado a direitos na União Europeia. Ela é, sobretudo, uma herança de família, um patrimônio imaterial que se transmite de geração em geração e que carrega consigo séculos de história.

Ou seja, iniciar seu processo de reconhecimento da dupla cidadania é oferecer um presente duradouro para seus descendentes, um direito que acompanhará as próximas gerações independentemente de onde nascerem. 

Muitos pais e avós que dão início ao processo nem sempre pensam em morar fora, mas se mobilizam porque sabem que, ao obter a cidadania, estarão abrindo caminhos para os filhos estudarem em universidades europeias, trabalharem em países com salários mais altos ou simplesmente terem a liberdade de escolher onde viver.

Acesso facilitado a universidades europeias para os filhos

Falando em filhos, um dos maiores legados que a cidadania italiana pode oferecer está justamente no campo da educação. 

Enquanto estudantes estrangeiros, como nós brasileiros, precisam pagar mensalidades altíssimas e passar por diversos trâmites burocráticos para conseguir estudar fora, os filhos de cidadãos italianos são tratados como cidadãos comuns. 

Ou seja, além de possuir menos barreiras na hora de se matricular, você também pode ter acesso a programas de intercâmbio, bolsas de estudo e oportunidades de pesquisa em instituições de renome internacional.

Universidades italianas, alemãs, francesas, espanholas e portuguesas se tornam possibilidades reais, sem custos e limitações que cidadãos não-europeus precisam enfrentar. 

Leia: Nova lei de cidadania italiana: Transmissão da cidadania para filhos menores

Além disso, estudar na Europa não se resume ao diploma. Os filhos de cidadãos italianos têm acesso a uma experiência multicultural, convivem com diferentes realidades e podem construir uma rede internacional de contatos profissionais.

Já imaginou as oportunidades de trabalho que seu filho terá ao conseguir um diploma de Oxford ou até mesmo Cambridge? Uau!

Riscos, desafios e desvantagens

Como tudo que é bom dura pouco, também é preciso reconhecer que o caminho da cidadania italiana não é feito apenas de pontos positivos.

Esse processo de reconhecimento costuma ser marcado por obstáculos que testam a paciência e a persistência de quem decide enfrentar a burocracia. 

Por isso, ao mesmo tempo em que a dupla cidadania italiana é vantajosa, é importante estar ciente dos riscos e desafios que fazem parte dessa jornada.

O primeiro deles é a burocracia.

Burocracias, prazos e complexidade dos processos

Diferente do que muitos imaginam, não basta apresentar a certidão de nascimento de um bisavô italiano para ter o direito reconhecido. 

O reconhecimento da dupla cidadania exige uma cadeia completa de documentos que comprovem, geração por geração, a ligação com o antepassado nascido na Itália. Isso significa buscar certidões de nascimento, casamento e óbito de pais, avós, bisavós e, em alguns casos, até trisavós.

Esse levantamento documental pode se tornar um verdadeiro quebra-cabeça, já que muitos registros antigos estão espalhados em diferentes cartórios, igrejas ou arquivos públicos.

Em alguns casos, documentos se perderam com o tempo ou apresentam erros de grafia em nomes e datas. 

Um simples “Giuseppe” transformado em “José” ou um sobrenome com letra trocada já é suficiente para que o processo seja colocado em dúvida. A correção desses detalhes depende de retificação, que pode ser bem demorada e cara.

Depois de reunir os documentos, ainda é preciso passar pelas etapas de tradução juramentada e apostilamento de Haia, pois são elas que darão validade internacional às certidões. 

Cada um desses passos tem custo e prazos próprios, o que aumenta a complexidade e a organização. Para completar, no Brasil, os consulados italianos têm filas tão longas que o agendamento pode levar até dez anos. O Consulado Italiano de São Paulo é um ótimo exemplo.

Risco de mudanças legislativas (ex: Decreto-Lei 36/2025)

Além de tudo que vimos, ainda precisamos nos preocupar com as novas alterações na lei de nacionalidade italiana.

O ano de 2025 mostrou como esse tema pode mudar de forma repentina, quando o Decreto-Lei 36/2025 foi publicado e, logo em seguida, transformado na Lei 72/2025.

O maior risco está no tempo. Quem protocolou o pedido antes de março de 2025 pôde seguir com as regras antigas, mas quem esperou acabou sendo obrigado a se adaptar às novas exigências.

Outras mudanças podem acontecer a qualquer momento, aumentando os custos, a burocracia ou até limitando ainda mais o acesso à cidadania.

Por isso, se há uma lição a tirar do cenário recente é a importância de agir rápido. Quem tem direito precisa avaliar seriamente a possibilidade de iniciar o processo o quanto antes, para evitar surpresas desagradáveis.

Custo emocional e tempo de espera

Além da burocracia e das mudanças na lei de nacionalidade italiana, existe um aspecto que muitas vezes é ignorado, mas que pesa muito na vida de quem busca o reconhecimento: o custo emocional.

No Brasil, os consulados italianos acumulam filas que chegam a durar quase uma década, e essa espera prolongada gera ansiedade e frustração em muitas famílias, que sentem como se o sonho estivesse cada vez mais distante.

Agora, quem decide fazer o processo diretamente na Itália enfrenta outros tipos de pressão. Além do investimento financeiro mais alto, há a necessidade de se adaptar a uma nova rotina em outro país, lidar com órgãos públicos locais e, em muitos casos, enfrentar barreiras de idioma.

Somado a tudo isso, existe ainda o desgaste de lidar com exigências inesperadas. Documentos rejeitados por erros bestas, pedidos de complementação de provas… cada uma dessas situações pode se tornar um peso psicológico, exigindo que você mantenha a calma e continue insistindo até o fim.

A boa notícia é que a Cidadania4U cuida de tudo isso para você. Com experiência em processos tanto no Brasil quanto na Itália, nossa equipe conta com mais de 400 especialistas que acompanham cada etapa do seu processo, desde a busca e retificação de documentos até o passaporte europeu. 

Isso reduz o estresse, evita erros comuns e garante que você não precise enfrentar sozinho a burocracia italiana. Em vez de gastar energia, você pode se concentrar em planejar como vai aproveitar os benefícios que a cidadania trará para você e para sua família!

E se você está curioso, até o dia de hoje nós possuímos 100% de aprovação em nossos processos, e já ajudamos mais de 4 mil pessoas a realizarem o sonho da dupla cidadania europeia. Seu processo estará em boas mãos conosco.

Quem pode tirar cidadania italiana hoje?

Atualmente, após a conversão do Decreto-lei n.º 36 na Lei 72/25, somente filhos e netos por descendência direta podem reconhecer a cidadania italiana.

Além disso, cônjuges de cidadãos italianos, que cumpram os prazos de casamento exigidos pela lei, podem tirar a cidadania italiana por meio do casamento

Cidadania por descendência (iure sanguinis)

A cidadania por descendência, chamada em latim de iure sanguinis, é o direito reconhecido a filhos, netos, bisnetos e até gerações mais distantes, desde que seja possível comprovar a ligação com o antepassado italiano por meio de documentos oficiais.

Mesmo após as mudanças do Decreto-Lei 36/2025 e da Lei 72/2025, esse direito não deixou de existir, apenas ganhou algumas restrições. 

Agora, em alguns casos, é preciso demonstrar um vínculo mais próximo com a Itália, como ter pai ou avô nascido no país, ou comprovar que o pai residiu legalmente no país por dois anos antes do nascimento do requerente.

Cidadania italiana por casamento

Outra possibilidade é a cidadania italiana por casamento. Nesse caso, o direito é estendido ao cônjuge de um cidadão italiano, mas existem prazos que precisam ser respeitados. 

Se o casal mora na Itália, o pedido pode ser feito após dois anos de casamento civil, reduzidos para um ano se houver filhos. Para casais que vivem no exterior, o prazo é de três anos, ou de um ano e meio quando há filhos.

Além dos prazos, a lei exige a comprovação de conhecimento do idioma italiano em nível intermediário (B1). Esse requisito foi criado para garantir que o novo cidadão tenha condições de se integrar cultural e socialmente no país da bota.

Cidadania para filhos diretos de italianos

O caso mais simples é o dos filhos diretos de italianos, que têm direito automático à cidadania. 

Aqui não há necessidade de cumprir prazos, apresentar vínculos adicionais ou passar por processos complexos. Basta comprovar a filiação por meio da certidão de nascimento e o reconhecimento é feito. 

Essa é a forma mais rápida e direta, já que a lei entende que o filho de italiano nasce italiano, mesmo fora do território do país.

Cidadania Italiana: um legado que transforma vidas e une gerações

A cidadania italiana vai muito além de um direito jurídico. Ela representa um legado valioso, capaz de transcender fronteiras e tempo, perpetuando raízes culturais e fortalecendo vínculos familiares.

Ao ser reconhecida oficialmente, torna-se um presente para os filhos, netos e demais descendentes, permitindo o acesso a oportunidades únicas como estudo, trabalho, saúde e cidadania plena na Itália e na União Europeia.

Além disso, a cidadania transmite segurança jurídica e social aos descendentes. Filhos de quem obtém o reconhecimento podem nascer cidadãos ou adquiri-lo sem burocracias complexas, garantindo desde cedo o acesso a benefícios extensos: educação de qualidade pública ou privada, sistemas de saúde robustos, mobilidade internacional sem visto em diversos países, direito ao trabalho formal na UE, entre outros.

Como tirar a cidadania italiana em 2025?

Hoje, existe somente um caminho para iniciar o reconhecimento da cidadania italiana: por via judicial, diretamente no Judiciário da Itália.

Vale lembrar que, com a nova lei de cidadania, os novos pedidos não podem ser realizados por meio da via administrativa, em um Comune na Itália ou no Consulado no Brasil.

Processo via consulado italiano no Brasil

O pedido é feito diretamente no consulado que atende a sua região. 

Além disso, não há necessidade de sair do país para iniciar o processo. Contudo, o tempo de espera é maior: em alguns consulados, a fila pode chegar aos doze anos, o que faz muitas famílias desistirem ou procurarem outras alternativas.

Processo via judicial na Itália

A ação é movida na Justiça italiana, geralmente com o auxílio de advogados especializados, que pedem o reconhecimento do direito.

A cidadania italiana pela via judicial é um processo mais rápido do que o consular. Por outro lado, exige um investimento maior e mais organização, já que envolve trâmites legais dentro da Itália.

Processo administrativo morando na Itália

Aqui, o requerente fixa residência num comune italiano e solicita o reconhecimento diretamente às autoridades locais. 

Essa via costuma ser mais ágil do que o consulado, já que o pedido é tratado de forma prioritária na Itália. No entanto, é necessário morar temporariamente no país, o que significa arcar com custos de aluguel, documentação local e eventuais assessorias. 

Para quem já planeja viver na Itália, é uma das alternativas mais práticas.

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