Primeiramente, saiba que bisnetos de alemães têm direito à cidadania alemã. Contudo, o reconhecimento de cidadania alemã não possibilita um salto geracional. Ou seja, é preciso que todos os membros de uma família, do antepassado que transmite o direito até os pais do bisneto, reconheçam a cidadania para que ele possa reconhecer a sua cidadania. Mais adiante explicaremos todos os detalhes sobre o processo.

Bom ,se você chegou aqui é porque já se perguntou se netos e bisnetos têm direito à cidadania alemã de seus antepassados, certo?

A cidadania alemã para bisnetos está em alta, mas, afinal, quem não gostaria de ter a liberdade de trabalhar, estudar ou empreender em qualquer país da União Europeia, com um passaporte que abre fronteiras e oportunidades? 

Neste guia, você vai entender exatamente como ter direito à cidadania alemã, como comprovar a ascendência, quais documentos reunir e o que mudou na legislação recente.

Vamos lá!

Interesse dos brasileiros pela cidadania alemã

Conteúdo

O Brasil é lar da maior comunidade de descendentes de alemães fora da Europa, e não é surpresa que cada vez mais brasileiros estejam em busca do reconhecimento da cidadania alemã. 

Nos últimos anos, especialmente após mudanças na legislação alemã e com o fortalecimento da União Europeia, houve um crescimento significativo nos pedidos de cidadania alemã por descendência.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Interior da Alemanha e reportados pelo portal G1, o número de brasileiros que obtiveram a nacionalidade alemã aumentou em mais de 40% entre 2015 e 2023.

Mas o que está por trás desse aumento? A resposta está nas oportunidades que a cidadania europeia oferece: desde acesso às melhores universidades do globo até o direito de residir legalmente em países como Alemanha, Áustria, Holanda, França, Espanha e outros.

Por que tantos netos e bisnetos estão buscando o reconhecimento?

Para alguns, a cidadania alemã para bisnetos é uma oportunidade de se reconectar com a história da família, mas para outros, é mais um movimento estratégico: abrir portas no mercado europeu, garantir melhor qualidade de vida ou assegurar uma educação internacional para os filhos. 

Os descendentes que têm sua nacionalidade reconhecida podem:

  1. Trabalhar legalmente em qualquer país da União Europeia, sem necessidade de visto;
  2. Acessar universidades públicas na Alemanha com mensalidades quase nulas;
  3. Contar com sistema de saúde de alta qualidade e aposentadoria mais segura;
  4. Transmitir a cidadania para filhos e netos, tendo a cidadania como uma espécie de herança.

Com tantos atrativos, fica fácil entender por que tantas famílias brasileiras estão revisitando seus sobrenomes, organizando documentos antigos e buscando assessoria especializada.

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Vantagens de ser cidadão alemão por descendência 

São inúmeras as vantagens de ser um cidadão alemão. E, trazendo o apreço ao trabalho, que é uma preocupação de milhares de pessoas, o interessante é que você conseguirá morar e trabalhar em outro país livremente, possuir seu próprio imóvel, além de viajar o mundo de forma mais simples, sem toda a burocracia exigida quando não se tem o passaporte europeu. 

Você não precisará responder nenhum questionário sobre a viagem, não precisará de visto de permanência ou turismo. O mundo se abrirá para você!

Quem tem direito à cidadania alemã por descendência?  

Essa é fácil! Tem direito à cidadania alemã por descendência todos aqueles que são filhos de alemães. Isso acontece pois o governo da Alemanha segue o princípio do jus sanguinis, uma expressão em latim que significa direito de sangue. 

Porém, como tudo que é bom dura pouco, o país alemão pede que alguns requisitos sejam seguidos para a concessão da cidadania. Por exemplo, ao menos um dos pais precisa morar na Alemanha, e se o seu pai alemão tiver nascido fora do país e antes de 32 de dezembro de 1999, a sua cidadania não é automática. 

É, a cidadania alemã é um tanto complicada, mas nada que uma boa dose de atenção aos detalhes não resolva.

Afinal, bisnetos de alemão têm direito à cidadania?  

Sim! Netos e bisnetos de alemão têm direito à cidadania alemã. Felizmente, apesar de todos os requisitos e dificuldades que você possa enfrentar durante o processo, o governo alemão não impõe um limite geracional para a obtenção da cidadania. 

Isso quer dizer que, se os seus antepassados cumpriram as exigências de suas épocas e alguém da sua família tenha reconhecido a cidadania alemã até 1999, você pode sim reconhecer a sua própria, seja você neto, bisneto ou até tataraneto de alemão.

O problema, como falamos, são os próprios requisitos para se manter a cidadania alemã.

Um grande exemplo é o período entre 1871 e 1913, em que não era permitido aos cidadãos alemães que vivessem mais de dez anos fora do país sem se inscrever num consulado, identificando aquela ausência em sua terra natal. Muitos perderam sua cidadania na época, mas era assim que a lei de nacionalidade alemã funcionava.

Veja também: Cidadania alemã por descendência: veja quem tem direito e como tirar 

Regras básicas do direito de sangue (jus sanguinis) 

Quando falamos de jus sanguinis, estamos nos referindo ao direito de sangue. Como o nome já indica, a pessoa herda a nacionalidade de seus pais pela conexão sanguínea que tem com eles, independente de onde tenha nascido. Veja o exemplo abaixo:

Carlos é filho de pais alemães, e nasceu no Brasil. Carlos, neste caso, é alemão por ser filho e ter o sangue de alemães, e brasileiro, pois nasceu no Brasil. 

Diferença entre cidadania por naturalização e por descendência

Como falamos anteriormente, a cidadania alemã por descendência é baseada no princípio do jus sanguinis (direito de sangue).

Isso significa que qualquer pessoa que tenha ascendência direta de um cidadão ou cidadã alemã pode solicitar o reconhecimento da cidadania, desde que comprove sua linha genealógica e atenda às exigências legais específicas de transmissão por geração.

Já a naturalização é uma forma de adquirir a nacionalidade sem ter vínculos diretos de sangue com a Alemanha. Ela é destinada àqueles que residem legalmente no país por um período prolongado, geralmente oito anos (ou menos em casos específicos, como casamento com alemão).

Nesse caso, o candidato deve preencher requisitos como domínio do idioma alemão, estabilidade financeira, ausência de antecedentes criminais e outros. 

Ou seja, aqui percebemos que a cidadania é um direito, enquanto a naturalização é um benefício.

Mudanças legais que impactam netos e bisnetos 

Em 2021, entrou em vigor uma reforma que corrigiu injustiças históricas e tornou o processo mais inclusivo. Por exemplo, anteriormente, filhos de mães alemãs só podiam transmitir a cidadania se tivessem nascido após 1975. Com as novas regras, esse obstáculo foi eliminado.

Além disso, foi reconhecida a situação de filhos ilegítimos de pais alemães, aqueles que nasceram fora do casamento.Antes, o simples fato de um filho ter nascido sem que os pais estivessem oficialmente casados era motivo suficiente para negar o direito à cidadania alemã. Isso excluiu milhares de descendentes, e foi considerado discriminatório. Felizmente, com a modernização da legislação, essas barreiras caíram.

A situação também mudou para as pessoas que perderam a cidadania alemã de forma forçada, como, por exemplo, por perseguição nazista ou por pressões políticas, e passaram a ter um acesso mais rápido à recuperação da nacionalidade, bem como seus descendentes.

Portanto, se sua família foi impactada por essas regras no passado, vale muito a pena rever a documentação e considerar uma nova análise. Já pensou em realizar o seu sonho de se tornar um cidadão alemão?

Cidadania alemã para bisnetos, como reconhecer?

Cidadania alemã para netos: o que saber 

Se você é neto de alemão e sonha com um passaporte europeu, saiba que seu caso é um dos mais comuns e que você pode sim requerer a sua cidadania alemã. De todo modo, ela não é automática, e você vai precisar comprovar a transmissão ao longo das gerações da sua família, com documentos e histórias que se entrelaçam entre Brasil e Alemanha.

O processo, apesar de trabalho, é passível de ser feito. Desde que você consiga reunir os documentos que comprovam a nacionalidade do seu avô ou avó e mostrar que a cidadania não foi perdida ou interrompida no meio do caminho, o seu processo pode ser positivo!

Linha de transmissão da cidadania 

Entender como funciona a linha de transmissão da cidadania alemã por descendência é o primeiro passo para saber se você, neto, bisneto ou até mesmo tataraneto, tem direito ao reconhecimento.

Ao contrário de outros países que concedem nacionalidade com base no local de nascimento (como o Brasil), vimos que a Alemanha se baseia no princípio do jus sanguinis, o famoso “direito de sangue”. 

Isso significa que não importa onde você nasceu. Se você é descendente de um alemão ou uma alemã e essa cidadania foi mantida na linha sucessória, você pode ter direito a ela também. No entanto, como toda boa herança, a nacionalidade precisa ter sido “transmitida” sem interrupções ao longo das gerações. E é justamente aí que muitos brasileiros se perdem.

Mas não se preocupe, nós vamos explicar tudo isso para você.

Transmissão por via paterna e materna 

A linha de transmissão da cidadania alemã funciona de maneira diferente dependendo de quando e por qual lado da família você a herdou. 

Antigamente, a cidadania alemã era transmitida pela via paterna, ou seja, pelos homens da família. Assim, filhos de pai alemão, mesmo que nascidos fora da Alemanha, tinham direito à cidadania, desde que o pai fosse cidadão no momento do nascimento da criança. Já as mulheres alemãs, por outro lado, não tinham esse mesmo poder jurídico até o ano de 1975.

Ou seja, se sua avó era alemã e teve um filho (seu pai, por exemplo) antes de 1º de janeiro de 1975, ela não tinha o direito legal de transmitir a cidadania alemã para ele.

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Porém, com as recentes mudanças na lei de nacionalidade alemã, o país passou a reconhecer que essa limitação de gênero era discriminatória, e as novas regras agora permitem a transmissão igualitária da cidadania tanto por homens quanto por mulheres, independente da data de nascimento dos descendentes.

Por exemplo, até 1953 mulheres alemãs que se casavam com estrangeiros perdiam automaticamente sua cidadania. Hoje, esse tipo de regra é considerado inconstitucional, e há caminhos jurídicos para restabelecer o direito.

Casos de perda ou interrupção da cidadania 

Pois é, apesar da cidadania alemã passar de filho para filho, ela não é imune a interrupções. Durante o período de 1871 a 1913, os cidadãos que emigravam da Alemanha podiam perder automaticamente a cidadania se passassem mais de dez anos fora do território alemão sem registro em um consulado.

Uma outra situação muito comum foi a naturalização em outro país, como diversos alemães fizeram ao chegar no Brasil. Isso pode vir a ser um problema para o seu processo, pois até a segunda metade do século XX, ao adquirir uma nova nacionalidade, o cidadão alemão automaticamente renunciava à anterior, mesmo que não soubesse disso.

Além dessas, mulheres que se casaram com estrangeiros até 1953 eram legalmente obrigadas a renunciar à cidadania alemã, o que não afetava somente elas, mas seus descendentes também. 

Mas vamos parar de negatividade, nem toda perda é definitiva. Muitas vezes, é possível reverter a interrupção da cidadania alemã com base em mudanças legislativas ou interpretações atuais mais humanas e abrangentes. 

Por isso, mesmo que você descubra que houve uma possível quebra na linha de transmissão, não desista antes de consultar um especialista. Há casos em que a cidadania foi restaurada depois de gerações, com base em revisão de documentos e análise detalhada da legislação vigente à época.

Documentos exigidos para comprovar a linhagem 

Iniciar um processo de cidadania europeia quando se é neto ou bisneto é um dos processos mais trabalhosos que você pode fazer, isso pois você precisará comprovar, com documentos oficiais, toda a sua árvore genealógica, e a Alemanha é bem criteriosa nesse aspecto. 

O governo exige provas formais que demonstrem a conexão direta e contínua entre você e o seu antepassado alemão. Sendo assim, você vai precisar de: 

  1. Certidões de nascimento, casamento e óbito de todas as gerações, do antepassado alemão até você;
  2. Documentos que comprovem a nacionalidade alemã do ancestral, como passaporte antigo, certidões de nascimento emitidas na Alemanha, registros consulares, documentos militares, registros de naturalização ou residência na Alemanha;

E claro, não podemos esquecer que todos os documentos brasileiros devem ser traduzidos por tradutor juramentado alemão, além de se encontrarem devidamente apostilados. 

Cidadania alemã para bisnetos: é possível? 

Sim, é possível!

Mas com uma condição fundamental: a cidadania alemã deve ter sido legalmente transmitida de geração em geração até chegar a você!

Não confie em quem diz que o reconhecimento da cidadania alemã alcança somente os netos. A verdade é que a Alemanha não impõe limite geracional algum, permitindo sim que bisnetos e até tataranetos reconheçam a sua cidadania. 

O que realmente importa é se essa nacionalidade foi mantida ativa em cada elo da linha familiar. 

Quando o bisneto tem direito? 

O bisneto terá direito se todos os seus ascendentes diretos mantiveram a cidadania até o nascimento da próxima geração. Isso inclui:

  1. Seu bisavô ou bisavó alemã não ter perdido a nacionalidade por naturalização, omissão consular ou casamento com estrangeiro (no caso das mulheres, até 1953);
  2. Seu avô ou avó ter nascido enquanto o pai/mãe alemão ainda era legalmente cidadão alemão;
  3. Seu pai ou sua mãe ter nascido quando o avô/avó ainda mantinha a cidadania;
  4. E, finalmente, você ter nascido enquanto esse último vínculo permanecia ativo.

O que pode tornar o processo mais trabalhoso é a quantidade de documentos necessários e o tempo decorrido entre as gerações.

Quanto mais antiga a origem, mais difícil pode ser localizar registros originais, especialmente os emitidos na Alemanha ou em arquivos históricos brasileiros.

A importância da continuidade da cidadania na linhagem 

Como vimos, não adianta o bisavô ser alemão se o avô perdeu a cidadania, ou se o pai não teve a cidadania reconhecida. 

Essa corrente precisa estar sólida e documentada em todas as partes. Por isso é tão importante resgatar a documentação completa, traduzida e organizada, especialmente em famílias que não fizeram o reconhecimento da cidadania nas gerações anteriores.

Acesse: Como funciona o consulado alemão de Blumenau? Entenda mais sobre!

Exceções e brechas legais 

Apesar das várias exigências, existem exceções que podem permitir o reconhecimento da sua cidadania alemã. Por exemplo:

  1. Filhos de mães alemãs nascidos antes de 1975, que antes eram excluídos da linha de transmissão, hoje têm seus casos reavaliados sob a ótica da igualdade de gênero;
  2. Pessoas cujos ascendentes perderam a cidadania por perseguição política ou religiosa, especialmente durante o regime nazista, podem reconhecer o direito à cidadania;
  3. Casos de perda involuntária ou administrativa, como omissões consulares ou interpretações antigas da lei, também podem ser reabertos com base nas alterações mais recentes.

Em todas essas situações, é possível apresentar pedidos extraordinários com base na injustiça histórica, o que requer, no entanto, uma assessoria jurídica especializada e uma análise criteriosa dos documentos.

Necessidade de análise caso a caso 

Bem muito o que estávamos discutindo anteriormente, cada caso de cidadania alemã é único. Dois irmãos podem ter situações distintas se, por exemplo, um deles nasceu antes de o pai fazer o reconhecimento e o outro, depois.

A única maneira de saber com certeza se você tem direito à cidadania alemã é analisando sua linhagem de forma completa e técnica, verificando documentos, datas, locais de nascimento, naturalizações e eventuais interrupções.

O ideal é contar com o apoio de genealogistas, tradutores juramentados e, se possível, uma assessoria especializada em processos de nacionalidade alemã, como a Cidadania4u, que conheça os caminhos legais, as exigências dos consulados e as mudanças recentes nas interpretações jurídicas.

Processo de solicitação da cidadania

Conseguir o reconhecimento da cidadania alemã não é algo que acontece da noite para o dia. Este é um processo burocrático, com etapas bem definidas e exigências bem específicas, como já notamos. 

A seguir, veja o que você precisa saber para iniciar o seu processo com mais segurança.

Como reunir e traduzir os documentos necessários 

O primeiro passo, e talvez o mais trabalhoso, é reunir todos os documentos que comprovam sua descendência até o antepassado alemão. A organização aqui é a chave do sucesso. 

Com os documentos em mãos, traduzir se torna mais fácil. Basta você pesquisar por junta comercial + seu estado e clicar na aba “tradutores”, já dentro do site. Além do valor de uma tradução, você terá o valor de versões de textos gerais, jurídicos, técnicos e científicos, interpretação e versão verbal.  

Contudo, se você estiver na Alemanha, saiba que os tradutores de lá costumam cobrar 2 euros por linha. Considerando que você precisará traduzir as certidões de casamento, nascimento e outros documentos que forem necessários, o gasto para esse processo se torna muito mais exigente que no Brasil. 

Validação junto ao consulado alemão 

Após reunir toda a documentação, você precisa entrar em contato com o consulado alemão responsável pela sua região. Atualmente, o Brasil conta com as seguintes instituições diplomáticas: 

  1. Embaixada da Alemanha em Brasília;
  2. Consulados Gerais em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife.

Encontrando aquela que atende o seu estado, você precisará fazer o agendamento da sua visita, para aí sim entregar todos os documentos que você encontrou e o formulário devidamente preenchido e assinado, que está disponível no site oficial das Representações da República Federal da Alemanha no Brasil

Lembrete! O consulado não reconhece a cidadania por conta própria, apenas faz a ponte entre o requerente e o órgão responsável na Alemanha. A decisão final cabe exclusivamente às autoridades alemãs.

Tempo estimado e possíveis entraves 

A pergunta que não quer calar: quanto tempo leva para sair sua cidadania alemã? Bem, o prazo de análise dos documentos pode variar de alguns meses a mais de um ano, conforme a complexidade e volume de pedidos. 

Por isso, quanto mais completo, organizado e preciso for o seu processo, maiores as chances de sucesso, e mais rápido será o reconhecimento da sua cidadania por descendência alemã.

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Dúvidas comuns sobre cidadania para netos e bisnetos 

Reunimos aqui as dúvidas mais frequentes que envolvem o direito à cidadania alemã para netos e bisnetos, para te ajudar a tomar uma decisão mais segura e bem-informada.

Posso tirar mesmo que meus pais não tenham? 

Sim, você pode! Muitos acreditam que é obrigatório que os pais ou avós já tenham reconhecido a cidadania para que o direito chegue até os filhos, mas não é assim que a lei funciona.

A cidadania alemã segue o princípio do jus sanguinis (direito de sangue). Isso significa que, desde que todas as pessoas da sua linha tenham mantido a nacionalidade alemã de forma legal, o direito já é seu, mesmo que nenhum outro membro da família tenha feito o processo.

Por exemplo: se seu bisavô era alemão, seu avô manteve o direito, seu pai nasceu enquanto o avô ainda era elegível e você nasceu dentro desse mesmo critério, não importa se seu pai ou avô nunca deram entrada no processo

Posso tirar a cidadania para meus filhos? 

Sim, mas com uma condição importante: você precisa reconhecer sua própria cidadania primeiro

Ela ocorre de forma automática, desde que seus filhos sejam menores de idade na data da emissão ou, no caso de maiores de idade, que eles solicitem o processo de forma independente com base na sua nova condição de cidadão alemão.

Qual a diferença entre cidadania e passaporte alemão? 

Cidadania é o direito legal de ser considerado nacional de um país. Já o passaporte é um documento de viagem, emitido para quem já tem a cidadania reconhecida.

Ou seja, você só poderá solicitar um passaporte alemão após ter sua cidadania oficialmente reconhecida pelo governo da Alemanha. Antes disso, você é apenas um descendente com potencial, e não um cidadão aos olhos da lei alemã.

Perguntas frequentes 

Cidadania alemã é um direito — mas exige atenção aos detalhes 

Muita gente se surpreende ao descobrir que a cidadania alemã por sangue não é concedida, mas sim reconhecida. O problema reside na documentação. 

Para que o seu pedido seja aprovado, você precisa apresentar a documentação certa, dentro dos padrões exigidos, com todas as conexões familiares bem definidas. Qualquer inconsistência, por menor que seja, pode levar à devolução ou à recusa do processo.

Quando vale a pena contratar uma assessoria especializada?

Se sua árvore genealógica está bem documentada, os nomes batem perfeitamente, ninguém da família perdeu a cidadania e você tem domínio de alemão ou inglês, talvez você consiga conduzir o processo sozinho. 

Mas sejamos sinceros, em muitos casos, os documentos ou estão ilegíveis ou em línguas antigas, misturadas, como o gótico-alemão. Mudanças ortográficas, naturalizações não registradas, erros de grafia, inúmeras variações em certidões brasileiras; são grandes os desafios que você pode enfrentar. É nessas horas que uma assessoria especializada pode fazer toda a diferença.

Boas assessorias oferecem suporte para traduções juramentadas, apostilamento, contato com consulados e até mesmo acompanhamento em eventuais correções de documentos.

Se você não quer correr riscos e deseja garantir uma análise profissional do seu caso, contratar um serviço especializado pode não ser um custo, mas sim um atalho seguro.

Jetzt oder nie

Se você deseja aproveitar os benefícios de ser um cidadão alemão, a Cidadania4u pode te ajudar a entender melhor o processo de obtenção e te guiar no caminho para conquistar uma nova nacionalidade.  

A cidadania europeia oferece uma série de vantagens, como a liberdade de viver, trabalhar e estudar em qualquer país da União Europeia, além de benefícios fiscais, acesso a cuidados de saúde de alta qualidade e a possibilidade de uma aposentadoria mais segura. 

Não deixe de explorar as oportunidades que uma nova cidadania pode proporcionar.

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