Você já se perguntou qual é a cidadania europeia mais fácil de conquistar em 2025?
Essa é uma dúvida comum entre brasileiros que sonham em morar fora, ampliar oportunidades profissionais ou simplesmente garantir mais liberdade para viajar pelo mundo.
Afinal, ter uma cidadania europeia significa ter acesso a muitos benefícios, e não apenas o direito de viver em um dos países mais desenvolvidos do planeta, mas direito à educação de qualidade, saúde pública avançada, mercado de trabalho valorizado e mobilidade internacional quase ilimitada.
A boa notícia é que existem vários caminhos para chegar lá. Para alguns, a resposta está na cidadania europeia por descendência, um direito transmitido de geração em geração.
Para outros, pode ser por meio de casamento, anos de residência legal, ou até mesmo pelo investimento em imóveis e negócios, algo que muitos países oferecem através de programas conhecidos como Golden Visa.
Cada país tem suas próprias regras, prazos e custos, e é justamente isso que vamos explorar neste artigo: quais são os países mais acessíveis, o que mudou nas leis e quais os caminhos possíveis para brasileiros. Vamos lá!

Países onde a cidadania europeia é mais fácil de tirar
Quando o assunto é países onde a cidadania europeia é mais fácil de tirar, não existe uma resposta única. O que pode ser fácil para quem tem avós italianos, pode ser inviável para quem não tem nenhum vínculo de sangue com a Europa.
Por isso, o primeiro passo é entender qual perfil você se encaixa: descendente, cônjuge ou residente.
De forma geral, quatro países se destacam por oferecerem os processos mais acessíveis: Itália, Espanha, Portugal e Irlanda.
Países com processo simplificado
Começando com a Itália, o país segue como uma das opções mais populares entre brasileiros, principalmente por conta do grande número de descendentes no país.
Lá, a cidadania é transmitida pelo princípio do ius sanguinis, o direito de sangue, que não impõe limite de gerações.
Contudo, na metade deste ano, o Decreto-Lei 36/2025 e a Lei 72/2026 trouxeram novas exigências, tornando obrigatório que pelo menos um dos ascendentes diretos, como pai ou avô, tenha nascido na Itália, ou que o pai tenha vivido legalmente no país por dois anos antes do nascimento do filho.
Veja também: Corte Constitucional reforça direito de sangue para reconhecimento da cidadania italiana
A Espanha, por outro lado, é referência quando falamos de uma naturalização rápida. Enquanto a maioria dos estrangeiros precisa viver dez anos no país para ter direito à cidadania, brasileiros e outros latino-americanos podem solicitar após apenas dois anos de residência legal e ininterrupta.
Portugal segue um caminho parecido, embora carregue critérios mais rigorosos.
O país concede uma colher de chá para filhos e netos de portugueses, mas também permite a naturalização após cinco anos de residência legal, um prazo menor em comparação a outras nações europeias.
Já a Irlanda é um caso particular. O país permite que filhos e netos de irlandeses solicitem a cidadania, mesmo que tenham nascido no exterior, e esse processo é conhecido pela sua transparência e rapidez.
Para bisnetos, entretanto, as regras são mais limitadas, exigindo registro prévio do avô no Foreign Births Register. Para quem não tem descendência, a naturalização exige cinco anos de residência ininterrupta, semelhante ao modelo português.
Requisitos mínimos por país
Os requisitos para conquistar a cidadania europeia variam bastante de país para país e dependem muito do perfil do requerente.
Na Itália, por exemplo, a exigência principal continua sendo a comprovação documental da descendência direta, através de documentos oficiais como certidões de nascimento, casamento e óbito, daí a necessidade que alguns encontram de procurar por uma assessoria.
Apesar do princípio do ius sanguinis permitir a transmissão da cidadania italiana sem limite de gerações, o Decreto-Lei 36/2025 passou a exigir vínculos mais próximos, como o fato de o pai ou o avô terem nascido na Itália, ou que o pai tenha vivido legalmente no país por ao menos dois anos antes do nascimento do filho.
Já na Espanha, o requisito mínimo para brasileiros é a residência legal de dois anos, uma clara vantagem em relação às pessoas de outras nacionalidades, que precisam de dez anos.
Além do tempo de residência, é necessário demonstrar boa conduta cívica, integração social e, em alguns casos, conhecimento básico do idioma espanhol.
Portugal, por outro lado, exige cinco anos de residência legal para estrangeiros que desejam solicitar a naturalização, o que já é um dos prazos mais curtos da Europa.
Para filhos e netos de portugueses, o requisito é apenas a comprovação documental da linha de descendência, sem a necessidade de tempo de residência.
Na Irlanda, o requisito para descendentes é mais simples: filhos e netos de irlandeses podem solicitar a cidadania desde que registrem o nascimento no Foreign Births Register, que é o sistema oficial do governo irlandês.
Mudanças nas principais cidadanias europeias
Apesar de existirem países em que o processo de dupla cidadania é mais fácil, seja por acordos internacionais ou por políticas públicas específicas daquele país, as leis de nacionalidade mundo afora estão passando por um período de mudanças.
A exemplo disso temos o Reino Unido, Austrália e Japão que recentemente registraram diversos protestos contra imigrantes.
Alguns dos comentários são “parem os barcos!”, ou simplesmente constatações de que os imigrantes estão tomando o lugar dos nacionais nas escolas, meio de trabalho e outros.
Contudo, caminhando para o lado legal da coisa — e aqui nos referimos à coisa legal, vindo do estado; leis — a cidadania italiana passou pela publicação do Decreto 36 da lei 72/2025, a Espanha trouxe o fim da Lei da Memória Democrática e Portugal, já sempre muito rígido, também busca enrijecer o processo.
Vamos entender essas mudanças no parágrafo abaixo; continue a leitura.
Itália
Bem, como já sabemos, há pouco mais de dois meses a Itália aprovou o então Decreto 36, que posteriormente foi convertido na Lei 72/2025, trazendo mudanças importantes no processo de reconhecimento da cidadania italiana.
Agora, para dar entrada, é necessário que o pai ou o avô tenha nascido na Itália, ou, em alternativa, que o pai tenha vivido legalmente no país por ao menos dois anos antes do nascimento do filho.
Apesar dessas restrições, a decisão da Corte Constitucional Italiana (Sentença 142/2025) trouxe um contraponto importante ao reafirmar que a cidadania italiana é um direito de origem e não pode ser limitada por gerações.
Isso abre margem para contestação judicial das novas exigências, especialmente para quem já tem documentos comprovando a descendência, mesmo que distante.
Portugal
Portugal é, obviamente, um dos destinos mais procurados por brasileiros que buscam a cidadania europeia, principalmente por conta dos laços históricos e da proximidade cultural que possuímos.
No entanto, o Parlamento português vem estudando mudanças importantes que podem tornar o processo mais restritivo nos próximos anos para aqueles que buscam a cidadania portuguesa por residência e a via sefardita.
Leia também: Dupla cidadania portuguesa: conheça todas as benefícios ao adquirir a sua
Hoje, Portugal é conhecido por oferecer um dos prazos mais curtos de residência legal exigida para naturalização.
Contudo, esse requisito está sob análise no Parlamento, que discute a possibilidade de aumentar o tempo de residência necessário ou de acrescentar novos critérios, como a comprovação de vínculos mais profundos com a sociedade portuguesa.
Na via sefardita o problema é outro: inúmeras denúncias de fraude e o uso indevido da lei levaram o governo português a repensar sua aplicação.
Espanha
Em 2025 chegou ao fim a Lei da Memória Democrática, que havia sido criada em 2022 como forma de reparar injustiças históricas cometidas durante a ditadura de Francisco Franco na Espanha.
Essa lei ficou conhecida por abrir uma porta temporária para filhos e netos de exilados políticos, permitindo que milhares de descendentes solicitassem a cidadania espanhola sem a necessidade de cumprir anos de residência.
Durante o tempo em que esteve em vigor, ela beneficiou brasileiros, argentinos e descendentes de diversas partes da América Latina, mas seu encerramento trouxe um impacto imediato: quem não solicitou dentro do prazo perdeu essa chance.
Com o fim da lei, o caminho principal de acesso para brasileiros volta a ser a naturalização por residência.
É aqui que a Espanha se mantém como um dos países mais vantajosos, já que exige apenas dois anos de residência legal e contínua para cidadãos latino-americanos.
Além disso, o país também continua oferecendo a cidadania espanhola por casamento, que pode ser solicitada após um ano de união civil, desde que o casal resida em território espanhol.
Qual o melhor momento para tirar cidadania europeia?
O quanto antes. As leis de nacionalidade dos países ao redor do globo estão em constante mudança (veja que não dissemos evolução), e cada alteração pode trazer novas restrições, prazos mais longos ou custos mais altos para quem ainda não deu entrada no processo.
Um bom exemplo é a própria Itália, que em março de 2025 aprovou o Decreto 36 convertido na Lei 72/2025, impondo vínculos mais próximos para o reconhecimento da cidadania por descendência.
Quem iniciou o processo antes da nova lei manteve os direitos antigos, mas quem deixou para depois precisou se adaptar às novas exigências.
A Espanha também transmite essa urgência: muitos descendentes perderam a chance de solicitar a cidadania pela Lei da Memória Democrática simplesmente porque esperaram demais.
Outro ponto é o custo da cidadania europeia. Países como Itália e Portugal já aumentaram as taxas de emissão, o que dá brecha para os países vizinhos fazerem o mesmo. Quanto maior o número de solicitantes, maior a tendência dos governos endurecerem as regras.
Como conseguir cidadania europeia sendo brasileiro
Existem diferentes formas de como conseguir cidadania europeia sendo brasileiro, a mais comum delas é por descendência.
Outra muito utilizada é a cidadania europeia por casamento, mas, claro, é repleta de requisitos e pode até pedir proficiência na língua oficial do país.
Por fim, temos a cidadania europeia por residência, mais indicada para aqueles que não possuem um ascendente europeu e desejam a dupla cidadania.
Nesse caso, é preciso morar legalmente no país por um período que varia entre dois e dez anos, dependendo da legislação local.
Acompanhe a leitura e entenda cada uma dessas modalidades.
Descendência direta – netos e bisnetos
Como o nome já diz, para que você, brasileiro, possa conquistar o sonho da dupla cidadania europeia por descendência você precisa ser filho, neto ou bisneto de um europeu.
A Itália, por exemplo, não coloca limites de geração, desde que toda a linha familiar seja comprovada por meio de certidões de nascimento, casamento e óbito.
Já Portugal limita o direito aos filhos e netos de portugueses, o que ainda garante a muitos brasileiros uma porta de entrada facilitada para a União Europeia.
Na Espanha, a descendência também é um critério, mas com regras mais específicas, enquanto a Irlanda se destaca por reconhecer filhos e netos de irlandeses, mesmo que tenham nascido no exterior.
Acesse: Cidadania Alemã: Entenda tudo sobre o tema!
O grande diferencial desse caminho é que ele não depende de tempo de residência: o direito já existe, basta comprová-lo.
Porém, não se engane: reunir a documentação correta pode ser bem trabalhoso e demorado, já que erros em registros antigos são bastante comuns e muitas vezes precisam ser corrigidos antes de dar entrada no processo.
Casamento com cidadão da UE
Em diversos países da União Europeia, o cônjuge de um cidadão europeu pode solicitar a naturalização após um período mínimo de união.
Esse prazo varia de acordo com cada legislação: na Espanha, por exemplo, basta um ano de casamento, desde que o casal resida em território espanhol.
Já em Portugal, o prazo é de três anos de casamento, podendo ser reduzido em situações específicas, como quando há filhos em comum.
Na Itália, o cônjuge pode solicitar a cidadania após dois anos de casamento vivendo no país, ou três anos se o casal morar fora da Itália.
Apesar da aparente simplicidade, essa via exige mais do que apenas o registro do casamento. Muitos países pedem a comprovação de vida em comum, o que inclui documentos de residência conjunta, contas em nome do casal e até declarações de testemunhas.
Além disso, algumas legislações exigem que o requerente comprove conhecimento básico da língua local, como acontece na Itália, onde é necessário apresentar certificado de nível B1 em italiano.
Veja mais: Guia completo sobre cidadania Italiana por casamento e matrimônio
Residência prolongada e naturalização
Para brasileiros que não têm ascendência europeia nem vínculo por casamento, o caminho mais comum para conquistar o passaporte europeu é a residência prolongada com posterior naturalização.
Na Espanha, por exemplo, os brasileiros têm uma vantagem enorme: graças a acordos históricos, o prazo para solicitar a cidadania é de apenas dois anos de residência (dentro da lei!).
Em Portugal, o prazo é um pouco maior, mas ainda considerado curto em comparação com outros países: são necessários cinco anos de residência legal.
Já em países como França, Alemanha ou Holanda, os prazos são bem mais longos, podendo chegar a dez anos de residência antes de permitir a solicitação da cidadania.
Além do tempo de permanência, é comum que os governos exijam a comprovação de integração na sociedade, o que inclui conhecimento básico da língua local, histórico de trabalho, contribuição para a previdência e ausência de antecedentes criminais.
Como conseguir cidadania europeia sem descendência
Nem todo brasileiro tem o privilégio de ser filho, neto ou bisneto de um europeu, mas isso não significa que a cidadania seja um sonho impossível!
Existem caminhos alternativos que permitem conquistar a nacionalidade mesmo sem vínculos familiares diretos. A diferença é que, nesses casos, o processo é mais demorado e exige um pouco mais de comprometimento.
Para quem busca a cidadania europeia sem descendência, as opções mais comuns são:
- naturalização por residência;
- programas de cidadania por acordos bilaterais entre países; e
- exceções que podem oferecer regras mais brandas.
Esses métodos não dependem de documentos de família, mas sim da capacidade de demonstrar vínculo real com a nação, seja vivendo lá, contribuindo com impostos ou cumprindo requisitos culturais e linguísticos.
A seguir, vamos detalhar as principais alternativas para você.
Naturalização por anos de residência
A naturalização por residência é, para muitos brasileiros, o caminho mais viável quando não existe ascendência ou casamento com europeu.
Nesse caso, o direito à cidadania não surge de forma automática, mas é conquistado com o tempo, através da permanência legal e contínua no país europeu.
É verdade que os prazos podem variar muito, mas independente disso, o que realmente conta é a integração.
Quem estuda, trabalha, paga impostos e se envolve na comunidade tem muito mais chances de ter o pedido aprovado, já que o governo entende que essa pessoa não é apenas um residente temporário, mas alguém comprometido em viver no país a longo prazo.
Programas específicos de Cidadania por Acordos
Além da naturalização por tempo de residência, alguns países europeus oferecem programas específicos baseados em acordos bilaterais ou em laços históricos que mantêm com o Brasil e outros países da América Latina.
O melhor exemplo que temos é a Espanha, que pede um prazo de apenas dois anos de residência para brasileiros solicitarem a cidadania enquanto as pessoas de outros países precisam passar dez anos morando por lá. Ufa!
Portugal também segue uma lógica semelhante, embora com prazos um pouco mais longos. O histórico de colonização e a forte relação cultural entre Brasil e Portugal tornam o processo de residência e naturalização mais acessível em comparação a outros países da UE.
Além disso, portugueses e brasileiros fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Esse acordo estabelece laços de cooperação política, cultural e econômica entre os países membros e facilita a vida de brasileiros que se mudam para Portugal.
Entre os benefícios estão o direito a vistos de residência simplificados, maior facilidade de integração social e reconhecimento de vínculos linguísticos e culturais, o que pode impactar positivamente na futura naturalização.
Exceções do tipo de nacionalidade (ex: Andaluzia/Andorra)
Além das situações que vimos, existem casos específicos em que regiões ou territórios dentro da Europa oferecem condições para naturalização ou concessão de cidadania.
Um exemplo é a Andaluzia, onde descendentes de espanhóis que emigraram para a América Latina historicamente encontram mais apoio em termos de documentação e reconhecimento, especialmente através de programas locais ligados à recuperação da memória histórica.
Sim, estamos falando da Lei da Memória Democrática, que como sabemos, não será mais válida a partir de 2026.
Já o caso do Principado de Andorra é ainda mais peculiar. Por se tratar de um microestado europeu encravado entre a Espanha e a França, Andorra possui sua própria lei de nacionalidade, independente da União Europeia.
Lá, a cidadania só pode ser obtida por descendência direta ou após longos períodos de residência, podendo chegar a 20 anos caso você não tenha estudado no sistema escolar andorrano. Neste caso, são necessários 10 anos.
Apesar de não ser um membro da UE, Andorra mantém acordos especiais que garantem mobilidade dentro da Europa, o que pode ser vantajoso caso você ainda queira morar por lá e possuir uma cidadania europeia.
Como conseguir cidadania europeia por investimento
Conseguir a cidadania europeia fazendo investimentos não é para todos, nós entendemos, mas precisamos dizer que este tipo de solicitação existe!
Este tipo de requerimento concede autorização de residência em troca de aportes financeiros no país, geralmente através da compra de imóveis, investimentos em empresas locais ou contribuições para fundos governamentais.
A grande vantagem desse método é que ele não exige laços familiares nem anos de residência prévia. Ao realizar o investimento mínimo exigido, o solicitante já recebe um visto de residência que pode, com o tempo, ser convertido em cidadania.
Embora os valores variem bastante, a lógica é sempre a mesma: o país oferece benefícios a quem ajuda a movimentar sua economia.
Acompanhei a leitura e saiba tudo sobre o Golden Visa!
Programas de Golden Visa e residência por investimento
Os programas de Golden Visa foram criados para atrair capital estrangeiro e estimular alguns setores, como o mercado imobiliário e o desenvolvimento empresarial.
Com eles, o investidor ganha não apenas o direito de residir legalmente no país, mas também mobilidade dentro do Espaço Schengen, que permite circulação em grande parte da Europa sem a necessidade de vistos adicionais.
Além do titular, os benefícios costumam ser estendidos à família, permitindo que cônjuges e filhos também recebam essa autorização de residência.
Exemplos: Portugal, Espanha, Itália
Em Portugal, o Golden Visa pode ser obtido através de diferentes modalidades, como a compra de imóveis a partir de 250 mil € (em áreas de reabilitação urbana) ou investimentos maiores em empresas e fundos de capital.
A Espanha também possui um programa de investimento, geralmente voltado à compra de imóveis no valor mínimo de 500 mil €.
Assim como em Portugal, o visto garante residência imediata e a possibilidade de solicitar a cidadania após um período de residência, geralmente de dois anos para brasileiros.
Por sua vez, a Itália não possui um programa clássico de Golden Visa como os de Portugal e Espanha, mas oferece outras opções para investidores estrangeiros.
Entre elas, estão aportes de pelo menos 250 mil € em startups inovadoras ou investimentos maiores em empresas italianas já estabelecidas.
Esse tipo de visto não garante a cidadania de forma imediata, mas pode ser convertido numa residência permanente e, com o tempo, em naturalização.
Custos mínimos de investimento e prazos de naturalização
Os valores necessários para ingressar em programas de residência por investimento na Europa variam bastante de acordo com o país e a modalidade escolhida. Em Portugal, o Golden Visa é o mais flexível e acessível entre os três países que citamos.
O investimento mínimo pode ser de 250 mil euros em projetos de reabilitação urbana ou preservação cultural, mas os valores mais comuns são de 500 mil euros em imóveis ou em fundos de investimento.
O grande diferencial está no prazo: após cinco anos de residência com o Golden Visa, já é possível solicitar a cidadania portuguesa, desde que o investidor comprove vínculo com o país, domínio básico da língua e não tenha antecedentes criminais.
Na Espanha, o valor mínimo para participar do programa de residência por investimento é de 500 mil euros em imóveis, sem possibilidade de valores reduzidos como em Portugal.
Já a Itália não possui um programa de Golden Visa estruturado, mas concede autorizações de residência a quem realiza investimentos relevantes na economia do país.
O aporte mínimo é de 250 mil euros em startups inovadoras, podendo chegar a valores maiores em empresas já estabelecidas ou projetos governamentais. O prazo para solicitar a cidadania segue o mesmo da naturalização tradicional.
Comparativo entre métodos de obtenção da cidadania
Com tantas possibilidades diferentes, é normal que você se pergunte qual a forma mais vantajosa de conquistar o passaporte europeu.
A verdade é que não existe um único caminho que seja ideal para todos: tudo depende do perfil da pessoa, da sua realidade financeira e do tempo que está disposto a esperar.
Continue a leitura e veja a diferença entre a cidadania europeia por descendência, investimento e naturalização.
Descendência vs. investimento vs. naturalização
A cidadania por descendência é a opção mais fácil de se conquistar a dupla cidadania europeia. Para filhos, netos ou bisnetos de europeus, o direito já está garantido pela lei e depende apenas da comprovação documental.
O grande desafio não é o custo financeiro, mas sim a burocracia, já que reunir e corrigir documentos antigos pode ser um processo demorado e trabalhoso.
A cidadania por naturalização, por outro lado, exige mais paciência. Você precisa viver e se integrar no país por um período que pode variar de dois anos (no caso da Espanha) até dez anos (França, Alemanha e Itália).
Leia: Cidadania portuguesa por tempo de residência: guia completo 2025
Esse caminho é ideal para quem planeja estudar, trabalhar e construir uma vida na Europa, mas não é a melhor alternativa para quem busca resultados rápidos.
Por fim, a cidadania por investimento é a via mais cara, mas também uma das mais estratégicas se você tem os recursos financeiros.
Tempo estimado para cada via
O tempo vai variar com a via escolhida. Pela descendência, o prazo depende do andamento do processo, que pode levar meses na Itália via judicial ou mais de dez anos nos consulados brasileiros.
Na naturalização, o tempo mínimo é de 2 anos na Espanha para brasileiros, 5 anos em Portugal e até 10 anos em países como Alemanha e França.
Já no investimento, o prazo é reduzido: em Portugal, a cidadania pode ser solicitada após 5 anos de residência com o Golden Visa; na Espanha, após 2 anos para brasileiros; e na Itália, após 10 anos de residência contínua.
Prazos de espera e exigências linguísticas
Além de tudo que vimos até aqui, outro fator que precisamos considerar são as exigências linguísticas e culturais.
Na cidadania por descendência, normalmente não há necessidade de comprovar domínio da língua do país, já que o direito é transmitido automaticamente pelo vínculo familiar.
Já na naturalização, quase todos os países exigem conhecimento do idioma local em nível básico ou intermediário, além de comprovação de integração na sociedade.
No caso da cidadania por investimento, o idioma só costuma ser exigido na etapa final, quando o candidato solicita a naturalização, como acontece em Portugal.
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