Estudar medicina na Itália é o sonho de muitos brasileiros que desejam uma formação sólida, internacionalmente reconhecida e com custos bem menores do que os praticados no Brasil.
A Itália é um dos países que mais atraem estudantes estrangeiros da área da saúde, em virtude da tradição universitária, qualidade do ensino e amplas oportunidades de bolsas de estudo.
Com universidades centenárias e uma cultura que respira ciência e arte, o país é um destino ideal para quem busca excelência acadêmica e uma experiência de vida transformadora.
O interesse por faculdade de medicina na Itália para brasileiros cresce a cada ano, especialmente com a ampliação dos cursos em inglês e a simplificação dos processos seletivos para estrangeiros.
Neste guia completo, você vai entender como funciona estudar medicina na Itália, quais são os requisitos, como se preparar para o exame IMAT, os custos envolvidos, e por que ter cidadania italiana pode facilitar (e deixar mais barato) significativamente o caminho até o diploma médico europeu.

Por que escolher a Itália para cursar medicina
Tradição e excelência acadêmica
A Itália abriga algumas das universidades mais antigas e respeitadas do mundo. Instituições como Universidade de Bolonha, Universidade de Pádua, Universidade de Milão, Universidade de Roma “La Sapienza” e Universidade de Pavia têm séculos de tradição na formação médica.
Além da história, há investimento contínuo em pesquisa e inovação. Universidades italianas estão entre as mais bem classificadas nos rankings da QS World University Rankings e Times Higher Education, com forte atuação em biotecnologia, ciências da vida e medicina translacional.
Essa combinação de tradição e modernidade garante um ensino de altíssimo nível e coloca os profissionais formados na Itália em posição de destaque no mercado global.
Reconhecimento internacional do diploma
O diploma obtido em uma faculdade de medicina na Itália é reconhecido em todos os países da União Europeia. Isso significa que o médico formado pode exercer a profissão em países como Alemanha, França, Espanha, Portugal e Irlanda sem precisar revalidar o título.
Além disso, a formação italiana tem excelente reputação também fora da Europa, o que facilita o acesso a programas de pós-graduação e pesquisa em universidades dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Vantagens culturais e acadêmicas para brasileiros
A Itália é conhecida por acolher muito bem os estrangeiros, especialmente os brasileiros. A similaridade cultural, o clima agradável e o estilo de vida mediterrâneo tornam a adaptação mais fácil.
Estudar na Itália é também uma oportunidade de vivenciar uma cultura rica em história, arte e gastronomia, além de aprender um novo idioma e expandir horizontes pessoais e profissionais.
Como funciona a faculdade de medicina na Itália para brasileiros
Duração e estrutura curricular
O curso de medicina na Itália tem duração de seis anos e é oferecido em tempo integral. O ensino é dividido em duas fases:
- Três primeiros anos – foco teórico, com disciplinas básicas como anatomia, fisiologia, bioquímica, microbiologia e farmacologia.
- Três últimos anos – fase prática, com aulas em hospitais universitários, estágios supervisionados e contato direto com pacientes.
O método italiano é integrado: não há vestibular anual como no Brasil, nem necessidade de cursar residência logo após a graduação.
Ao concluir os seis anos, o aluno já obtém o título de Médico-Cirurgião (Laurea Magistrale in Medicina e Chirurgia), podendo ingressar diretamente em especializações ou iniciar a prática médica sob registro profissional.
Idioma e modalidades do curso
É possível estudar medicina na Itália em italiano ou em inglês.
- Os cursos em italiano são mais tradicionais e amplamente disponíveis nas universidades públicas.
- Os cursos em inglês são voltados a estrangeiros e oferecidos em cidades como Milão, Roma, Pádua, Turim e Pavia.
Mesmo quem opta pela graduação em inglês precisa aprender italiano, já que a língua é essencial para as atividades clínicas e o relacionamento com pacientes durante o internato.
Requisitos de entrada
Os principais requisitos para ingressar em uma faculdade de medicina na Itália para brasileiros são:
- Ter concluído o ensino médio.
- Comprovar proficiência no idioma do curso (italiano ou inglês).
- Possuir histórico escolar traduzido e apostilado.
- Prestar e ser aprovado no IMAT (International Medical Admissions Test).
As vagas são limitadas, mas a concorrência tende a ser mais equilibrada do que no Brasil, especialmente para quem possui cidadania italiana e pode disputar as vagas reservadas a cidadãos da União Europeia.
IMAT: o exame de admissão para medicina na Itália
O que é o IMAT e como funciona
O IMAT Itália é o exame oficial exigido para ingresso nos cursos de medicina em inglês nas universidades públicas italianas. Ele é organizado pelo Ministério da Educação da Itália em parceria com a Universidade de Cambridge.
A prova contém 60 questões de múltipla escolha, distribuídas da seguinte forma:
- 20 de raciocínio lógico e compreensão de texto;
- 15 de biologia;
- 15 de química;
- 10 de física e matemática.
O exame é aplicado em inglês e dura 100 minutos. O sistema de pontuação é objetivo: acertos somam pontos, erros descontam, e questões em branco não interferem na nota final.
Como se preparar para o IMAT
A preparação exige dedicação e foco em conteúdo técnico. Muitos estudantes optam por cursos preparatórios especializados, oferecidos tanto no Brasil quanto na Europa.
Além das disciplinas científicas, é importante treinar gestão de tempo e estratégia de prova, já que o ritmo é intenso.
Uma boa dica é estudar com base em provas anteriores, disponíveis nos sites das universidades italianas e do Cambridge Assessment.
Ter cidadania italiana é uma vantagem significativa: cidadãos europeus concorrem em listas separadas, geralmente com nota de corte mais baixa do que a dos estrangeiros.
Onde e quando fazer a prova
O IMAT é aplicado uma vez por ano, geralmente em setembro, em diversas cidades pelo mundo, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro. As inscrições são feitas online, no portal Universitaly, e o estudante deve indicar as universidades de preferência.
O resultado final é divulgado cerca de um mês após a prova, e a matrícula ocorre diretamente na universidade escolhida.
Medicina na Itália: valor, bolsas e opções de estudar de graça
Faculdade de medicina na Itália preço médio
O valor da faculdade de medicina na Itália depende da instituição e da condição financeira do aluno.
- Em universidades públicas, as taxas anuais variam entre 500 e 3.000 euros.
- Em universidades privadas, como a Humanitas University ou Università Cattolica del Sacro Cuore, os valores podem chegar a 20.000 euros por ano.
Mesmo assim, o custo total é muito menor do que no Brasil, onde o curso de medicina pode ultrapassar R$ 15 mil mensais.
Medicina na Itália de graça: como funcionam bolsas e auxílios
É possível estudar medicina na Itália de graça através de bolsas regionais. As mais conhecidas são as bolsas DSU (Diritto allo Studio Universitario), concedidas por governos regionais como Toscana, Lombardia e Emilia-Romagna.
Essas bolsas cobrem desde as taxas universitárias até auxílio para moradia, transporte e alimentação. O critério principal é socioeconômico, mas o desempenho acadêmico também é avaliado.
Além disso, há bolsas concedidas por mérito, como as oferecidas pelo governo italiano e por programas europeus como o Erasmus+.
Comparativo de custos: Brasil x Itália
Enquanto estudar medicina no Brasil pode custar mais de R$ 700 mil em universidades privadas, cursar medicina na Itália em uma instituição pública pode sair por menos de R$ 20 mil em todo o período de seis anos — especialmente se o aluno tiver cidadania europeia e acesso a bolsas.
Isso explica por que tantos brasileiros estão migrando para o modelo europeu de ensino superior.
Melhores faculdades de medicina na Itália
Entre as melhores faculdades de medicina na Itália, destacam-se:
- Universidade de Bolonha – a mais antiga do mundo, reconhecida por sua excelência científica.
- Universidade de Milão – referência em pesquisa e com programas internacionais.
- Universidade de Roma “La Sapienza” – uma das maiores da Europa, com ampla oferta de cursos em inglês.
- Universidade de Pavia – conhecida pelo ambiente internacional e pelas bolsas de estudo.
- Universidade de Pádua – líder em inovação biomédica e intercâmbios científicos.
- Universidade de Turim – tradicional na formação médica e muito procurada por estrangeiros.
Essas instituições figuram constantemente entre as 200 melhores do mundo na área da saúde.
Viver e estudar na Itália: custo de vida e adaptação
Custo médio por cidade
O custo de vida na Itália depende da cidade escolhida. Em média, estudantes gastam:
- Roma e Milão: 1.000 a 1.400 euros/mês;
- Bolonha e Florença: 900 a 1.100 euros/mês;
- Pavia, Siena e Pisa: 700 a 900 euros/mês.
Esse valor inclui aluguel, alimentação, transporte e lazer. Cidades menores oferecem qualidade de vida semelhante com custo mais baixo, o que é uma vantagem atrativa para estudantes internacionais.
Moradia e alimentação estudantil
Universidades italianas oferecem residências estudantis subsidiadas e convênios com restaurantes universitários. Uma refeição completa pode custar entre 3 e 5 euros, tornando a alimentação acessível mesmo com orçamento limitado.
Trabalho e vida acadêmica
Estudantes com visto de estudo podem trabalhar até 20 horas semanais. Já os que possuem cidadania italiana têm liberdade total para trabalhar, estagiar ou empreender.
A vida universitária é intensa e multicultural. As universidades promovem eventos, feiras de saúde e programas de integração que aproximam estudantes de todo o mundo.
Após a graduação: reconhecimento e carreira médica
Reconhecimento automático do diploma
O diploma de medicina emitido por uma universidade italiana tem validade em toda a União Europeia, o que permite atuar como médico em diversos países sem processos adicionais de revalidação.
Para exercer a medicina no Brasil, o profissional precisa passar pelo Revalida, mas o alto padrão de formação italiano é um diferencial reconhecido em qualquer lugar.
Residência e especializações
Após os seis anos de graduação, o médico pode ingressar em uma Scuola di Specializzazione, equivalente à residência médica. As especializações duram entre 3 e 6 anos, dependendo da área, e são remuneradas.
Há ainda programas de pesquisa e mestrado profissional em áreas como cirurgia, pediatria, cardiologia e neurociências.
Estudar medicina na Itália com cidadania italiana
Ter cidadania italiana é o maior diferencial para quem deseja estudar e viver na Europa. Com ela, o estudante tem direito a:
- Acesso a vagas reservadas para europeus (com menos concorrência);
- Redução das taxas universitárias e prioridade em bolsas;
- Isenção da necessidade de visto de estudante;
- Liberdade para morar, trabalhar e circular por toda a União Europeia.
Além dos benefícios econômicos, a cidadania facilita a integração cultural e profissional. Médicos com dupla cidadania podem exercer a profissão em qualquer país da União Europeia, participar de intercâmbios e programas de residência com mais facilidade.
Lei de imigração e vistos para estudar medicina na Itália
Visto de estudante
Brasileiros sem cidadania europeia precisam solicitar um visto de estudo (tipo D) antes da viagem. O documento é emitido pelos consulados italianos e exige comprovação de matrícula, seguro saúde, meios financeiros e acomodação.
Diferença entre estudar com visto e com cidadania
Quem possui cidadania italiana não precisa de visto, não tem limitação de horas de trabalho e pode acessar políticas públicas como moradia estudantil e bolsas regionais em igualdade com os italianos.
Já quem estuda com visto precisa renovar a permissão anualmente e comprovar que mantém condições financeiras adequadas.
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Com a cidadania italiana, você garante acesso facilitado às universidades, custos reduzidos, liberdade para morar e trabalhar em qualquer país da União Europeia e, claro, a possibilidade de cursar medicina na Itália de graça por meio de bolsas exclusivas.
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