Você já se pegou imaginando como seria caminhar pelos corredores do Louvre, admirar a Capela Sistina ao vivo ou contemplar uma obra de Van Gogh a poucos centímetros de distância? Pois é, visitar os museus na Europa é uma daquelas experiências que marcam a alma.
Neste guia, você vai conhecer os melhores museus da Europa, saber como visitá-los de maneira inteligente, econômica e ainda entender por que a cidadania europeia pode ser a chave para viver tudo isso com mais liberdade e profundidade. Afinal, cultura não se vê com pressa, ela se vive.
Vamos embarcar nessa viagem juntos?
Os museus na Europa são experiências culturais inesquecíveis
Que os museus na Europa são inesquecíveis ninguém pode negar, é sempre uma imersão cultural. Cada galeria, sala e corredor guarda mais do que obras de arte: guarda histórias, revoluções, descobertas que moldaram o mundo como conhecemos hoje.
E aqui não falamos apenas dos roubos durante o período da colonização. Muitos museus europeus estão localizados em edifícios históricos, como castelos, palácios, mosteiros ou estações de trem transformadas.
Se você estiver por Paris, Roma, Berlim, Viena ou Florença, tome cuidado! Andando pelas ruas dessas cidades você pode se deparar com uma relíquia da história mundial.
Ah, e além de inesquecíveis, eles são acessíveis! Pois é, muitos museus oferecem entrada gratuita em dias específicos, audioguias em múltiplos idiomas, exposições interativas e programações educativas que tornam a visita mais dinâmica.
O que torna os museus da Europa únicos?
Primeiramente, a autenticidade. Falamos muito nas aulas de história e nas leituras inacabáveis sobre Júlio César ou até mesmo de Dante Alighieri com sua Divina Comédia, mas pisar onde essas figuras históricas passaram, passear pelas ágoras e ver de onde surgiu os movimentos artísticos é realmente uma outra experiência.
Não podemos nos esquecer também da diversidade dos acervos. É possível, em um mesmo dia, visitar dois ou três museus com resquícios das civilizações antigas, como os gregos, romanos, egípcios, babilônios e os medievais.
Boa parte desses acervos pertence a coleções formadas ao longo de séculos, quando monarcas e nobres reuniam obras com objetivos culturais, políticos e religiosos.
A própria arquitetura dos museus europeus também merece destaque. O Museu d’Orsay, em Paris, por exemplo, era uma estação de trem, e o British Museum, com sua impressionante cúpula de vidro e ferro dispensa comentários.
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Acervos históricos de renome mundial
Nós falamos dos acervos, que são imensuráveis, mas você sabia que essas coleções não foram reunidas ao acaso? Durante séculos, reinos, impérios e até a Igreja Católica acumularam artefatos históricos, obras de arte, relíquias religiosas e outros documentos.
A maioria dos museus continua ampliando suas coleções devido às escavações arqueológicas, doações e políticas de intercâmbio. Às vezes, inclusive, pode acontecer o contrário: o museu perder uma de suas peças.
O Museu de Lille, na França, encarou uma batalha enorme com o Brasil acerca de mais de 600 peças de rituais indígenas, dentre elas estão troncos de madeira usados pelos Kamayurá, do Xingu, durante o Kuarup, ritual de despedida dos mortos.
Indo mais para cima, na Dinamarca, o país afirmou que seria devolvido o manto tupinambá, um dos exemplares mais bem preservados. Durante uma entrevista ao G1, Glicéria, representante da comunidade, diz:
“A gente acredita que seja um ancestral. Não se trata de uma obra de arte, de um mero objeto.”
Arquitetura e cenários deslumbrantes
Bem, vindo para o lado mais leve da coisa, a experiência num museu europeu começa antes mesmo da entrada. Já no lado de fora muitos desses edifícios são verdadeiras obras de arte arquitetônicas.
O Museu d’Orsay, por exemplo, é uma antiga estação de trem do século XIX, com uma estrutura de ferro e um relógio icônico que virou símbolo do local.
O British Museum exibe uma das mais belas cúpulas de vidro e aço da Europa, enquanto o Museu do Vaticano é conectado por longos corredores ornamentados com afrescos e esculturas que parecem ter saído diretamente de um filme.
Em muitos casos, você não está apenas olhando para arte, mas está cercado por ela em 360 graus!
Museus gratuitos e acessíveis
Sim, você leu certo. Muitos museus na Europa são gratuitos! É o caso do British Museum e da Tate Modern, que oferecem entrada gratuita para exposições permanentes durante o ano todo.
Além disso, museus como o Museu do Prado, Reina Sofia ou Museu Van Gogh têm dias e horários com entrada livre, especialmente para residentes da União Europeia, estudantes e idosos.
E não para por aí. Muitos museus oferecem tarifas reduzidas para jovens, estudantes internacionais e pessoas com deficiência, além de audioguias gratuitos, aplicativos educativos e exposições temporárias sem custo adicional.
Lista dos 11 melhores museus na Europa por país
Se há um continente onde os museus fazem parte do cotidiano e da paisagem urbana, esse lugar é a Europa. A seguir, você encontrará uma curadoria com 11 dos museus mais famosos da Europa.
E então, pronto para montar o roteiro da sua próxima viagem?
França
A França é uma potência quando se trata de museus, e dentre seus inúmeros esforços, dois deles se destacam: o Museu do Louvre e o Museu d’Orsay. Vamos descobrir mais detalhes sobre eles.
Museu do Louvre (Paris)
Nenhuma lista sobre museus na Europa estaria completa sem mencionar o Museu do Louvre. Localizado às margens do Sena, em Paris, este é simplesmente o museu de arte mais famoso do mundo (e com razão). O museu conta com mais de 380 mil obras, das quais cerca de 35 mil estão em exibição.
Entre suas peças mais famosas estão a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, a escultura grega Vênus de Milo, e a Vitória de Samotrácia. Mas o Louvre não seria o museu mais famoso se ficasse somente na Grécia Antiga, não é? Ele também conta com salas inteiras dedicadas ao Egito Antigo, à arte islâmica, às civilizações mesopotâmicas e à pintura europeia dos séculos XV ao XIX.
O prédio em si já é uma obra-prima. Originalmente uma fortaleza medieval, depois transformada em palácio real e finalmente em museu em 1793.
Museu d’Orsay
A poucos minutos de caminhada do Louvre, do outro lado do Sena, está um dos museus mais amados pelos amantes do Impressionismo: o Musée d’Orsay. Claro, ele já impressiona por ter sido, em dias passados, uma estação ferroviária, com um grande relógio em seu centro e vitrais iluminando seus corredores.
Mas o que realmente conquista é o acervo. Dedicado à arte produzida entre 1848 e 1914, o museu abriga um impressionante conjunto de obras de Monet, Degas, Van Gogh, Manet, Renoir, Cézanne, Gauguin, Toulouse-Lautrec e muitos outros artistas que revolucionaram a maneira como vemos o mundo.
Itália
Se a França é símbolo da sofisticação artística, a Itália é o berço de boa parte do patrimônio cultural da humanidade. Lá nasceram movimentos como o Renascimento e o Barroco, gênios como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Caravaggio e Botticelli, e cidades como Roma, Florença e Veneza, que servem de cenário e inspiração para artistas há séculos.
Museus do Vaticano (Roma)
Localizados na Cidade do Vaticano, em Roma, esses museus formam um dos maiores complexos museológicos do mundo, com mais de 7 quilômetros de corredores e centenas de galerias, que contam as histórias do mundo Ocidental.
Seus acervos incluem arte egípcia, etrusca, grega e romana, além de coleções renascentistas e modernas. A Galeria dos Mapas, a Sala dos Candelabros e o Museu Pio-Clementino são apenas algumas das maravilhas que você pode encontrar. Está anotando os nomes?
A Capela Sistina é a que mais agrada os turistas. Pintada por Michelangelo entre 1508 e 1512, o teto da capela é uma das obras de arte mais impressionantes e reverenciadas da história.
Para quem deseja uma experiência mais profunda, há visitas noturnas e guiadas que revelam certos segredos por trás das obras-primas, como o Juízo Final e a Criação de Adão.
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Galleria degli Uffizi (Florença)
Por fim, chegamos à Florença! Lar de Dante Alighieri, ponto histórico de Júlio César e muitos outros acontecimentos. A Galleria degli Uffizi está situada no coração da cidade, e faz parte das galerias mais importantes do mundo.
Fundada em 1581 pela poderosa família Medici, os Uffizi abrigam uma coleção inigualável de obras do Renascimento italiano. Ali estão a “Primavera” e o “Nascimento de Vênus”, de Botticelli; a “Anunciação”, de Leonardo da Vinci; obras de Giotto, Rafael, Michelangelo, Caravaggio e tantos outros artistas que mudaram nossa percepção artística.
Espanha
A arte espanhola carrega um traço inconfundível: o drama. A estética catolicista é, realmente, uma das mais bem vistas, mesmo que você não seja um adorador da religião. E é na capital do país, em Madri, que estão dois dos centros culturais mais importantes do país e do mundo.
Museu do Prado (Madri)
Fundado em 1819, o Museu do Prado é a joia da coroa espanhola quando o assunto é arte clássica. O museu abriga obras-primas de Velázquez, Goya, Murillo, El Greco, mas também de gigantes como Rubens, Tiziano, Rembrandt e Bosch.
Entre os destaques estão As Meninas (1656), de Velázquez, considerada uma das pinturas mais estudadas da história da arte por sua complexidade espacial e ambiguidade visual. A tela retrata a infanta Margarita e suas damas de companhia, com o próprio pintor incluído na cena.
Outro tesouro do museu é O Jardim das Delícias Terrenas, de Hieronymus Bosch, uma obra carregada de simbolismo, mistério e fantasia, que contrasta com as pinturas religiosas mais ortodoxas da época. Já os quadros de Goya, como Os Fuzilamentos de 3 de Maio, revelam a brutalidade da guerra e a angústia humana, consolidando o artista como um dos primeiros modernistas.
O Museu do Prado oferece exposições temporárias, visitas guiadas, programas educativos e uma loja com excelente seleção de livros e reproduções. É um museu para ser explorado com calma, e em mais de uma visita, se for possível.
Museu Reina Sofia
Enquanto o Prado representa a tradição, o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia é o coração da arte moderna e contemporânea espanhola. Utilizando da estrutura de um hospital do século XVIII, o museu é o detentor de Guernica, de de Pablo Picasso, uma pintura que retrata o bombardeio da cidade basca de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola.
O Reina Sofia abriga também obras de Joan Miró, Salvador Dalí, Juan Gris e outros artistas da vanguarda espanhola e europeia. É um espaço que convida à reflexão política, ao experimentalismo e à quebra de paradigmas artísticos.
Além das exposições permanentes, o museu organiza mostras de fotografia, cinema, instalações e outras formas artísticas, sempre com curadorias ousadas e contemporâneas.
Alemanha
Sprechen Sie Deutsch? Se a resposta for “ainda não”, não se preocupe, a linguagem da arte é universal, e, na Alemanha, ela é falada fluentemente por meio de seus museus. E quando falamos de museus, não há lugar mais simbólico que a Ilha dos Museus, em Berlim.
Ilha dos Museus (Berlim)
A Museumsinsel, ou Ilha dos Museus, é um conjunto arquitetônico e cultural localizado no centro histórico da capital alemã, à beira do rio Spree. O local reúne cinco museus de classe mundial, reconhecidos como Patrimônio Mundial da UNESCO. Juntos, eles formam um dos complexos museológicos mais importantes do planeta.
Acesse: Cidadania Alemã: Entenda tudo sobre o tema!
Cada museu na ilha tem uma especialidade:
- O Pergamonmuseum, ou Museu de Pérgamo, abriga peças da antiguidade, como o Altar de Pérgamo, o Portão de Ishtar da Babilônia e a fachada do Palácio de Mshatta.
- O Museu Antigo (Altes Museum) concentra sua coleção na arte grega e romana, com esculturas, joias e cerâmicas que revelam a sofisticação estética do mundo clássico.
- O Museu Novo (Neues Museum), reconstruído após os danos da Segunda Guerra Mundial, é o lar do famoso busto de Nefertiti, uma das obras mais admiradas da arte egípcia.
- Já o Museu Bode abriga esculturas medievais, arte bizantina e uma vasta coleção de moedas
- Por fim, a Galeria Nacional Antiga (Alte Nationalgalerie) reúne obras-primas da pintura do século XIX, com destaque para os românticos alemães, como Caspar David Friedrich, e impressionistas como Monet e Renoir.
Além disso, Berlim como um todo é repleta de outros espaços culturais, como a Topografia do Terror, o Museu Judaico e o Museu de História Alemã.
Reino Unido
No Reino Unido, diferente do que vimos até agora, os museus são tratados como extensão da educação pública. São instituições de altíssimo padrão, voltadas à preservação do conhecimento universal, e abertas gratuitamente ao público na maioria dos casos. Vamos descobrir algumas destas instituições.
British Museum (Londres)
O British Museum é um dos mais antigos museus do mundo. Fundado em 1753, ele guarda aproximadamente 8 milhões de objetos. Dentre eles, estão:
- A Pedra de Roseta, peça-chave para decifrar os hieróglifos egípcios;
- Os Mármores de Elgin, esculturas que pertenciam ao Partenon de Atenas;
- A múmia de Katebet, uma das mais bem preservadas do Egito Antigo;
- Artefatos assírios, romanos, etruscos, persas e de civilizações africanas, asiáticas e americanas.
Assim como outros museus, o British Museum oferece exposições temporárias, eventos culturais e visitas educativas, tudo de forma gratuita.
Tate Modern
De um lado a tradição do British Museum. Do outro, a irreverência e ousadia da Tate Modern; que esplendor! Apesar de sua grande influência, este é um museu novo, inaugurado no ano 2000, às margens do rio Tâmisa.
Seu acervo inclui obras de Pablo Picasso, Mark Rothko, Andy Warhol, Salvador Dalí, Damien Hirst, Yayoi Kusama, entre muitos outros.
O Tate Modern oferece entrada gratuita e diversas atividades interativas, visitas guiadas, programas para famílias e um dos cafés com vista mais bonitos de Londres.
Outros destaques
A riqueza dos museus na Europa não se limita apenas às grandes capitais, como Madri, Londres ou Berlim. Países como Holanda e Áustria também fazem parte dessa lista.
Museu Van Gogh (Amsterdã)
O Museu Van Gogh foi inaugurado em 1973, e abriga a maior coleção do mundo dedicada ao pintor de sua homenagem, Van Gogh, contando com mais de 200 pinturas, 500 desenhos e centenas de cartas pessoais.
E pensar que ele ainda acreditava que não seria reconhecido, fato que só passou a acontecer depois de sua morte. Ironias da vida!
Museu de História Natural de Viena
Agora, já na Áustria, o Museu de História Natural de Viena (Naturhistorisches Museum) foi inaugurado em 1889 e abriga mais de 30 milhões de itens. Lá, você consegue facilmente encontrar fósseis e dinossauros, meteoritos, animais exóticos e outros insetos extremamente raros.
Além do conteúdo permanente, o museu conta com exposições interativas, planetário digital, eventos científicos e atividades para todas as idades. Vale uma visita, não acha?
Tabela com os preços para visitar os museus
Uma das grandes vantagens dos museus na Europa é a diversidade de preços. Ainda assim, é importante se planejar financeiramente, principalmente ao incluir museus pagos no roteiro.
Abaixo, apresentamos uma tabela com os valores aproximados (em euros), considerando o ingresso padrão para adultos.
Museu | Valor da Entrada (Adulto) |
Museu do Louvre (Paris) | €49,9 |
Museu d’Orsay (Paris) | €17 |
Museus do Vaticano (Roma) | €29 |
Galleria degli Uffizi (Florença) | €25 |
Museu do Prado (Madri) | €15 |
Museu Reina Sofia (Madri) | €12 |
Ilha dos Museus (Berlim) | €19 (todos os 5 museus) |
British Museum (Londres) | Gratuito |
Tate Modern (Londres) | Gratuito |
Museu Van Gogh (Amsterdã) | €32,5 |
Museu de História Natural de Viena | €12 |
Um adendo: muitos museus oferecem dias de entrada gratuita, geralmente no primeiro domingo de cada mês ou em eventos culturais específicos. Vale conferir no site oficial de cada instituição.
Veja também: Quem tem direito a Cidadania Portuguesa e como conseguir tirar a sua?
Dicas práticas para visitar museus na Europa
Muitos museus europeus são imensos, com milhares de obras, e podem facilmente se tornar cansativos ou confusos, ainda mais se você não tiver uma preparação. Que tal algumas dicas?
Como comprar ingressos com antecedência
A primeira dica é simples: compre os ingressos online, com antecedência. Museus como o Louvre, o Van Gogh e os Museus do Vaticano costumam registrar filas de horas, principalmente em alta temporada.
Aplicativos e audioguias recomendados
Muitos museus oferecem seus próprios aplicativos oficiais, que funcionam como verdadeiros audioguias de bolso. Entre os mais recomendados, estão:
- GetYourGuide
- British Museum Audio (iOS e Android)
- Louvre Audio 4 You (iOS e Android)
- Smartify
- Google Arts & Culture
Melhores dias e horários para evitar filas
Se não for possível comprar com antecedência, tente visitar os museus em dias da semana, pela manhã, especialmente terças e quartas. Evite fins de semana e feriados, quando o volume de turistas é muito maior.
Aproveite entradas gratuitas (dias específicos)
Muitos museus europeus possuem dias de entrada gratuita, que pode ser uma ótima oportunidade para economizar, principalmente se estiver viajando em grupo ou com orçamento apertado.
Alguns exemplos:
- Museu do Prado
- Museu Reina Sofia
- Louvre
- Uffizi e Museus do Vaticano
Esses horários podem ser mais concorridos, mas com planejamento é possível aproveitar sem perder qualidade na experiência.
Fica mais fácil viajar para a Europa com a cidadania europeia
Se visitar museus na Europa já é uma experiência marcante por si só, imagine poder fazer isso sem pressa, sem burocracia e com total liberdade de movimento? É exatamente isso que a cidadania europeia proporciona.
Vantagens de ter passaporte europeu
Ter um passaporte europeu pode facilitar (e muito!) o acesso aos melhores museus na Europa, além de permitir uma vivência cultural mais profunda, sem as limitações de visto ou tempo de permanência.
Ele é mais que um documento, é uma chave que abre portas para a mobilidade, educação, trabalho e, claro, para uma imersão cultural inesquecível.
Entrada facilitada e sem visto
Com o passaporte europeu em mãos, você entra e sai tranquilamente de qualquer país do Espaço Schengen e da União Europeia, sem precisar apresentar vistos ou preencher formulários de entrada. E o melhor é que não há tempo limite de permanência dentro do bloco. Você pode morar, estudar, trabalhar e circular entre as nações com a mesma liberdade de um cidadão local.
Além disso, esse documento garante entrada facilitada em diversos países fora da Europa, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Emirados Árabes Unidos, Austrália e Nova Zelândia, onde normalmente os brasileiros precisam de visto ou autorização especial. Basta mostrar o passaporte vermelho e seguir viagem, ele é aceito em mais de 190 países!
Leia: Cidadania europeia: quem tem direito e como conseguir tirar
Permanência ilimitada para explorar museus com calma
Quem viaja com passaporte brasileiro pode permanecer no Espaço Schengen por, no máximo, 90 dias em um período de 180 dias. Isso restringe o tempo de exploração e exige correria no roteiro.
Com cidadania europeia, não há esse limite. Você pode morar meses em uma cidade, visitar museus com calma, participar de eventos culturais locais, frequentar bibliotecas históricas e até se voluntariar em centros culturais. Ou seja: uma verdadeira imersão europeia, sem relógio ou certas autorizações de visto te pressionando.
Menores custos com deslocamentos internos
Como cidadão europeu, você pode ter acesso a tarifas diferenciadas em passagens, museus, exposições e até mesmo transporte público em alguns países. Além disso, ao poder residir legalmente em qualquer país da UE, fica mais fácil aproveitar promoções, passagens de última hora e explorar com liberdade trens, ônibus e voos locais, muitas vezes com preços mais acessíveis para residentes.
Oportunidade de estudar ou trabalhar em centros culturais da Europa
Com a dupla cidadania europeia, você também pode estudar em universidades europeias que possuem vínculos com museus, como cursos de história da arte, curadoria, museologia, restauração e arqueologia. Muitos programas são gratuitos ou custam bem menos para cidadãos da UE.
Além disso, pode atuar profissionalmente em instituições culturais, participar de estágios, bolsas de pesquisa e até ser contratado por empresas de lá. Brasileiros também conseguem, mas nós sabemos bem que sempre vão preferir pessoas do próprio país, não é?
Roteiros
Se você está planejando uma viagem focada em museus na Europa, vale a pena montar roteiros temáticos por cidade ou região. Veja a seleção que nossos especialistas fizeram especialmente para você.
Viagem de 7 dias em Paris e arredores
Sugestão de roteiro:
- Dia 1: Museu do Louvre: reserve pelo menos meio dia para o Louvre. Vá cedo, evite filas e escolha seções específicas para não se sobrecarregar.
- Dia 2: Museu d’Orsay + passeio pelo Sena
- Dia 3: Centre Pompidou + Museu de l’Orangerie (com as Ninféias de Monet)
- Dia 4: Dia livre para explorar pequenas galerias e livrarias de arte
- Dia 5: Palácio de Versalhes e seus museus históricos
- Dia 6: Museu Rodin e Les Invalides
- Dia 7: Fundação Louis Vuitton ou passeio cultural por Montmartre
Tour renascentista entre Florença e Roma
Sugestão de roteiro:
Dias 1 a 3 em Florença:
- Galleria degli Uffizi
- Galleria dell’Accademia (com o David de Michelangelo)
- Museu Bargello e Palácio Pitti
Dias 4 a 7 em Roma:
- Museus do Vaticano (incluindo a Capela Sistina)
- Galleria Borghese
- Museu Capitolino
- Exploração cultural de ruínas e igrejas históricas como o Coliseu e o Panteão
Circuito dos museus clássicos de Berlim
Sugestão de roteiro:
- Dia 1: Pergamonmuseum (com o Altar de Pérgamo e o Portão de Ishtar)
- Dia 2: Neues Museum (com a célebre escultura de Nefertiti)
- Dia 3: Altes Museum + Alte Nationalgalerie
- Dia 4: Museu Judaico de Berlim
- Dia 5: Topografia do Terror + Museu DDR
Além dos museus, não deixe de visitar a East Side Gallery, o Portão de Brandemburgo e o Memorial do Holocausto para complementar sua imersão histórica.
Os museus da Europa contam a história da humanidade
Quem já entrou em um museu europeu sabe: é impossível sair o mesmo. Ter a chance de viver isso com calma, sem pressa de turista, sem limite de visto, é um privilégio.
São os museus que estimulam o olhar crítico, e a cidadania europeia pode tornar isso parte da sua realidade, não apenas de uma viagem dos sonhos. Então, se planeje!
Planeje sua viagem cultural com antecedência
Pois é, para aproveitar tudo isso ao máximo, o ideal é viajar com um roteiro bem planejado: definir quais museus você quer visitar, reservar ingressos com antecedência, explorar apps educativos, escolher dias mais tranquilos e,se possível, contar com a vantagem de ter cidadania europeia.
Se você tem ascendência europeia (italiana, alemã, portuguesa, espanhola), pode estar mais perto do que imagina de obter seu passaporte europeu e transformar o sonho de morar na Europa em realidade.
Cidadania europeia pode abrir portas para experiências profundas
Se você tem raízes europeias, essa conexão pode ir além do turismo. Ter a cidadania europeia abre as portas para uma vida com mais liberdade, cultura e possibilidades.
Com ela, você pode visitar quantos museus quiser, estudar onde sonhar, viver sem pressa e até criar suas próprias memórias por lá. Sem depender de vistos, burocracias ou estadias contadas.
A boa notícia? Esse sonho pode estar mais perto do que você imagina, e você não precisa fazer isso sozinho.
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